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Publicado em: 23/06/2015
Médicos residentes do Hospital São Paulo decidem entrar em greve
Em assembleia na tarde de ontem, os médicos residentes do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram entrar em greve a partir de hoje. Segundo a Associação dos Médicos Residentes da Escola Paulista de Medicina, cerca de 1,3 mil residentes prestam atendimento no hospital.
O Sindicato dos Médicos de São Paulo informou que os profissionais reivindicam melhoria nas condições de trabalho para o atendimento à população. Os residentes alegam que cortes no repasse de verbas feitos pelos governos federal e estadual prejudicaram o serviço de atendimento.
O hospital universitário é administrado pela Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina e é mantido, segundo o sindicato dos médicos, pelo governo federal, mas também por recursos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Na última quinta-feira (18), o conselho gestor do hospital decidiu suspender o atendimento para cirurgias não emergenciais e tratamentos especializados por causa da superlotação e da crise financeira.
Segundo o hospital, a medida foi tomada porque a instituição está enfrentando uma enorme demanda nos serviços de urgência e emergência. De acordo com o hospital, a situação se agravou com a greve dos servidores públicos federais, que retirou dos postos de trabalho diversos profissionais, principalmente auxiliares, técnicos e enfermeiros, o que contribuiu para reduzir a capacidade de atendimento nas unidades de internação.
Um dia depois do anúncio de suspensão das cirurgias eletivas, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou o repasse emergencial de R$ 3 milhões ao hospital para “socorrer financeiramente a instituição e evitar que cirurgias previamente programadas sejam suspensas ou canceladas”. O Ministério da Educação, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, também repassou recursos e as internações eletivas, então, foram retomadas. As internações vão começar com os pacientes oncológicos. À medida que os recursos estiverem disponíveis e o abastecimento, restabelecido, os demais pacientes serão chamados para internação, informou a a Unifesp, em nota divulgada sexta-feira (19).
O diretor do sindicato dos médicos Otelo Chino Júnior afirma, porém, que as propostas de aporte financeiro dos governos federal e estadual, feitas na última semana, serão suficientes apenas para um mês, o que não sanaria os muitos problemas enfrentados pelo hospital.
Procurada pela Agência Brasil, a Unifesp informou que ainda não havia sido informada oficialmente sobre a greve.
Com informações
da Agência Brasil