Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 28/10/2015
Campanha esclarece dúvidas sobre a doença falciforme
Ontem (27) foi o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme, uma das doenças hereditárias mais comuns no mundo e que apresenta alta morbidade e mortalidade precoce. Para marcar a passagem da data, estão sendo executadas hoje em várias partes do País ações de esclarecimento, educação, informação e intensificação do diagnóstico, reunindo estudantes, profissionais de saúde, gestores, pesquisadores, pessoas com a doença e familiares para debater o assunto.
Estima-se que 25 mil a 50 mil pessoas tenham a doença no Brasil. A doença se manifesta, na maioria das vezes, após os seis meses de vida do bebê, mas o diagnóstico deve acontecer na primeira semana de vida, como é estabelecido no Programa Nacional de Triagem Neonatal/PNTN, por meio do “Teste do Pezinho”.
Este ano, as pessoas com doença falciforme passaram a contar com uma nova opção para o tratamento, com possibilidade de cura. O Ministério da Saúde publicou em 1º de julho a Portaria nº 30/2015, que incorpora ao Sistema Único de Saúde (SUS) o Transplante de Células Tronco-Hematopoéticas (TCTH) entre parentes a partir da medula óssea, de sangue periférico ou de sangue de cordão umbilical.
Estudos já demonstravam um aumento na sobrevida de dois anos em 90% dos casos transplantados e em outros foi evidenciado que pessoas com doença falciforme deixaram de utilizar a morfina para o controle da dor após o transplante.
“O Brasil, que já tem o maior sistema público de transplantes do mundo, e agora tem também mais uma alternativa terapêutica para quem tem doença falciforme. O transplante é uma arma a mais para ajudar no combate à doença e no tratamento dessas pessoas”, destaca o coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari Borba.
A principal característica da doença falciforme é a alteração das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue). Essas células alteradas tomam a forma de foice (daí o nome falciforme) e não circulam facilmente pelos vasos sanguíneos.
Todos os medicamentos que compõem a rotina do tratamento estão normatizados e são distribuídos gratuitamente no SUS. A vacinação estabelecida no calendário nacional também é outro importante fator de redução da mortalidade infantil por infecções, pois as crianças com doença falciforme possuem um risco aumentado em 400 vezes em relação à população em geral.
Com informações
do Portal Brasil