Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 22/03/2016
USP desenvolve teste que detecta Zika mesmo após eliminação pelo organismo
Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da
Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um teste que consegue identificar
uma infecção de vírus Zika mesmo após o micro-organismo ter sido eliminado pelo
organismo.
Com a nova metodologia, é possível confirmar se mães de bebês com microcefalia estiveram infectadas pelo Zika, mesmo após as mulheres não estarem mais portando o vírus. Depois da validação laboratorial, o teste foi utilizado com sucesso em amostras de sangue de mulheres do município de Itabaiana (SE), cidade com um dos maiores índices de microcefalia do país.
“Com este método podemos demonstrar a especificidade da
detecção do Zika, superando uma deficiência séria dos sistemas sorológicos até
agora disponíveis”, esclareceu o professor Luís Carlos de Souza Ferreira,
vice-diretor e coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do ICB.
Segundo os pesquisadores, a
partir do diagnóstico obtido com o novo teste será possível estipular com mais
precisão o número de infecções pelo vírus Zika no país e, especialmente,
obter a confirmação de infecção por Zika em gestantes.
Os reagentes necessários para
realização do teste estão em produção e serão distribuídos para centros de
pesquisa e laboratórios científicos do Brasil. O desenvolvimento da metodologia
envolveu o uso de técnicas de biologia molecular e contou com o trabalho do Laboratório
de Desenvolvimento de Vacinas, Virologia Clínica e Evolução Molecular e
Bioinformática do Departamento de Microbiologia do ICB, e integrantes da
Rede Zika, uma força-tarefa de pesquisadores paulista.
A pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Com informações da
Agência Brasil