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Publicado em: 30/07/2020

Pacientes recuperados da Covid-19 precisam de reabilitação para tratar sequelas

Segundo estudo publicado na base de dados Pubmed Central, um paciente crítico pode perder entre 17% e 30% da massa muscular nos dez primeiros dias de uma internação sob cuidados intensivos.

Nem sempre receber a notícia de que a COVID-19 foi curada significa que a pessoa se recuperou plenamente de todas as complicações do novo coronavírus. Para uma parcela de acometidos, em especial os casos mais graves, que necessitam de internação nas UTIs, há riscos de sequelas no cérebro, nos pulmões, nos rins e no coração, sem contar a perda de massa muscular e a dificuldade para realizar movimentos simples devido ao tempo de internação.


Um estudo publicado na base de dados de pesquisa Pubmed Central, um paciente crítico pode perder entre 17% e 30% da massa muscular nos dez primeiros dias de uma internação sob cuidados intensivos. Nos casos mais graves de COVID-19, a permanência na UTI pode durar de duas a três semanas, ou mais. Por isso, todos os pacientes internados necessitarão de Fisioterapia Respiratória, Fisioterapia Motora e Terapia Ocupacional para reabilitação.


Conforme explicou o fisioterapeuta Dr. Wagner Lopes, que trabalha no Instituto de Reabilitação Lucy Montoro a equipe multiprofissional monta protocolos de reabilitação respiratória, motora ou neurológica com o objetivo de reabilitar esses pacientes das sequelas pós-COVID. “os Protocolos de Reabilitação dos pacientes são construídos a partir de uma avaliação detalhada com a realização de testes e escalas para avaliar a função respiratória, força muscular, atividades funcionais, equilíbrio, controle de tronco, marcha e velocidade da marcha. Dessa forma, a equipe consegue estabelecer os objetivos e traçar condutas precisas”. O tempo de reabilitação dos pacientes vai depender da gravidade das sequelas, da idade e da presença de outras comorbidades.


Sequelas


As sequelas mais comuns nos pacientes recuperados da COVID-19 são complicações musculoesqueléticas, como fraqueza muscular, fadiga, dor, encurtamentos, limitações articulares, polineuropatias, miopatias, que podem levar a alterações do equilíbrio e da marcha. “Os pacientes também podem apresentar complicações pulmonares e neurológicas, como acidente vascular encefálico (AVE), devido a um processo de coagulação descontrolada, e Síndrome de Guillain Barré”, disse Dr. Wagner.


Com o trabalho da Fisioterapia, da Terapia Ocupacional e da equipe multidisciplinar, os pacientes reabilitados apresentam recuperação da força muscular, do condicionamento cardiovascular, da força muscular inspiratória e expiratória, com melhora da sensação de dispneia e da efetividade da tosse. “A reabilitação traz independência para realizar as atividades de vida diária, retorno às atividades sociais e laborais, e melhora da qualidade de vida”, concluiu Dr. Wagner.