Últimas Notícias

CREFITO-3 EDUCA #87: Atuação da Terapia Ocupacional com Pessoas com Deficiência nas Residências Inclusivas do SUAS


CREFITO-3 publica parecer técnico que reforça legitimidade do uso da Tabela TUSS por fisioterapeutas

A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”


Participe do I Evento Virtual da Subcomissão de Fisioterapia na Atenção Básica do CREFITO-3


CREFITO-3 EDUCA #86: O Papel do Exercício Físico no Câncer de Pulmão: Da Avaliação Funcional à Intervenção Terapêutica


Sede e Subsedes do Crefito-3 não prestarão atendimento nos dias 19 e 20 de junho


Seletividade alimentar no TEA: atuação conjunta entre Terapia Ocupacional e Nutrição

Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.


VEJA MAIS

Imagem da notícia

Publicado em: 04/01/2023

4 de janeiro: Dia do Hemofílico

Hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino.

Hoje é comemorado o Dia do Hemofílico, data que tem por objetivo chamar atenção à Hemofilia, doença genético-hereditária que prejudica a capacidade do corpo humano em controlar a circulação do sangue, além de dificultar o processo da coagulação. 


A data foi escolhida em homenagem ao cartunista Henfil, que faleceu em 04 de janeiro de 1988. Assim como ele, seus irmãos Betinho, como era conhecido o sociólogo Herbert de Souza, e o músico Chico Mário, também tinham hemofilia. Devido às transfusões de sangue que antes eram necessárias para o controle da doença, os irmãos contraíram o vírus HIV e, por complicações da doença, vieram a óbito entre os anos 1987 e 1988.

Existem dois tipos de hemofilia: A e B, sendo que a hemofilia A ocorre por deficiência do fator VIII de coagulação do sangue, e a hemofilia B, por deficiência do fator IX. Os pacientes com hemofilia podem ser atingidos desde a primeira infância, o que pode gerar danos no aparelho locomotor, como artrose, deformidades e dor nas articulações, comprometer a qualidade de vida do portador e causar impacto social na vida do paciente.


Segundo a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM), “a Fisioterapia tem papel muito importante nas disfunções musculoesqueléticas que afetam as pessoas com hemofilia, pois 90% de todos os sangramentos dessas pessoas ocorrem no aparelho locomotor, sendo 80% dos episódios nas articulações e 20% nos músculos. Tais hemorragias podem ser decorrentes de traumas ou espontâneas e a hemorragia dentro da articulação (hemorragia intra-articular ou hemartrose) é considerada a principal causa de morbidade das pessoas com hemofilia”.


Sintomas e tratamento


Nos quadros graves e moderados, os sangramentos repetem-se espontaneamente. Em geral, são hemorragias intramusculares e intra-articulares que desgastam primeiro as cartilagens e depois provocam lesões ósseas. Os principais sintomas são dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento. As articulações mais comprometidas costumam ser joelho, tornozelo e cotovelo.


O tratamento pode ser feito de duas formas diferentes, dependendo do tipo de hemofilia. A terapia normal é a injeção dos concentrados no corpo para prevenir sangramentos ou até mesmo no primeiro sinal de hemorragia. Já a terapia profilática consiste na forma preventiva e não apenas durante as crises. Esta terapia é capaz de evitar consequências mais graves e aumentar a qualidade de vida do paciente. 


No tratamento da hemofilia, a Fisioterapia tem por objetivo:

  • aliviar a dor;

  • auxiliar na reabsorção da hemorragia;

  • atuar sobre o processo inflamatório; 

  • recuperar o trofismo muscular; 

  • melhorar a força muscular; 

  • melhorar a mobilidade articular; 

  • estimular a atividade física, proporcionando condição física adequada; 

  • melhorar a qualidade de vida, reduzindo os períodos de imobilização e incentivando a prática de esportes adequados; 

  • prevenir e tratar as lesões e sequelas mediante a aplicação de métodos fisioterapêuticos gerais e específicos e utilização de dispositivos ortopédicos.


Para saber mais sobre o tratamento da Hemofilia, consulte o Manual de Reabilitação na Hemofilia, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, clique aqui e acesse o documento.