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Publicado em: 15/05/2023

Saiu na mídia: Fisioterapia, prática de exercícios físicos e dor são destaque no Estadão

Dr. Raphael Martins Ferris e Dra. Andreia Miana foram os fisioterapeutas entrevistados pelo Estadão.

O Presidente do Crefito-3, Dr. Raphael Martins Ferris, concedeu entrevista ao Estadão em matéria que abordou a prática de exercícios físicos, o sedentarismo e a dor. Segundo informações do texto, 47% da população brasileira não se exercita, o que faz do Brasil o país mais sedentário da América Latina e o 5º no ranking mundial. A dor pode ser resultado da falta de exercícios físicos. “O papel do fisioterapeuta é identificar se certo indivíduo tem alguma disfunção e a partir daí fazer um programa, um tratamento para que aquela pessoa faça uma prática de exercícios supervisionada e de uma forma adequada”, afirma o  fisioterapeuta e presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Raphael Ferris.


Dr. Raphael explicou que existem muitas crenças intrínsecas à população para a prática de esporte, o que favorece o afastamento da atividade por medo, insegurança ou até falta de conhecimento. “Muitas vezes a pessoa está com dor e pensa que o melhor é ficar em repouso. Só que no fundo, isso piora, porque é preciso manter o corpo em movimento. Claro que com cuidados, exceções, e sempre levando em conta a balança da capacidade e

demanda”.


Isto significa que é preciso refletir sobre qual a capacidade que um corpo tem de força muscular e como ele está preparado para a demanda que será dada. Ou seja, uma pessoa que deseja começar a correr, deve iniciar com pequenas distâncias para adaptar a capacidade do seu corpo e ir aumentando progressivamente. “Não é sobre não fazer uma prática, mas sim encontrar uma forma para que essa prática seja feita reduzindo os riscos.”


A escolha da atividade física pouco importa, o essencial é a constância. “É importante que a pessoa escolha algo de que ela goste, seja corrida, dança, natação. Hoje é muito difícil ver artigos que indiquem atividades específicas para uma determinada doença, o importante realmente é o movimento e que a pessoa faça uma atividade em que ela se sinta bem, no mínimo três vezes por semana”, afirma a fisioterapeuta e mestre biomecânica da corrida, Andreia Miana.


A prática, além de melhorar o corpo, ajuda na mente, reduzindo o estresse, a ansiedade e a depressão.


Combate da dor


Doenças crônicas e disfunções crônicas estão presentes em grande parte da população brasileira. Entretanto, a atividade física pode ajudar com as dores, e não piorá-las. Uma pessoa com dor lombar tende a tensionar e contrair a musculatura da região até a coluna, como mecanismo de defesa do corpo. Dessa forma, movimentos básicos como agachar

passam a ser robóticos para evitar uma dor ainda mais aguda. O problema é que, por medo ou pelo estímulo da tensão, a dor sai do pico e até melhora, mas o movimento da pessoa, não. O que faz com que a musculatura fique cada vez mais tensionada, dolorida e, consequentemente, fraca.


“Educar e orientar o paciente com dor é mostrar a importância do movimento completo para que ele saia desse ciclo. Então a gente estimula a pessoa a fazer um tipo de atividade, um tipo de movimento, para que ela volte o mais rápido possível ao que era antes e isso não vire uma doença crônica”, afirma Andreia, que explica que o período de até três meses de dor é chamado de fase aguda e mais do que isso passa a ser crônica.


Mas qual o limite desse incômodo? Geralmente é o médico que faz esse diagnóstico. Algumas vezes é preciso fazer exames clínicos, ressonâncias ou de imagem, mas, em outras, uma anamnese (diálogo estabelecido entre profissional de saúde e paciente) e a inserção de uma rotina de exercícios gradativos, de mobilidade e força, já podem melhorar.


“O fisioterapeuta atua tanto na prevenção quanto na recuperação de lesões. Assim, ele pode criar tanto uma prescrição de tratamento preventivo, caso o paciente tenha uma predisposição genética, voltado para aquela patologia, quanto fazer testes para ver se tem alguma estrutura do corpo que está sendo acometida com certa prática física. E assim criar um protocolo de tratamento para resolver aquele problema”, afirma Ferris.


Clique aqui e leia na íntegra.