Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 04/08/2014
Nutricionistas orientam sobre hábitos saudáveis na gravidez
A alimentação equilibrada é um hábito recomendado para toda a vida. Durante a gestação, a responsabilidade quanto à alimentação aumenta, uma vez que implica diretamente no perfeito desenvolvimento do feto. As nutricionistas da Coordenação Técnica de Nutrição do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Daniele Marano, Marcela Knibel e Roseli Costa, explicam como o consumo dos alimentos saudáveis durante a gravidez influencia a saúde dos bebês.
A alimentação adequada ao longo do período gestacional exerce papel determinante sobre os desfechos relacionados à mãe e ao bebê. Contribui para prevenção de uma série de ocorrências negativas, assegura reservas biológicas necessárias ao parto e pós-parto, garante substrato para o período da lactação, como também favorece o ganho de peso adequado de acordo com o estado nutricional pré-gestacional. Ressalta-se que a inadequação do ganho de peso durante a gestação tem sido apontada como fator de risco tanto para a mãe quanto para a criança, contribuindo para a elevação da prevalência de uma série de problemas.
As refeições devem contemplar todos os grupos alimentares existentes. A gestante deverá ingerir vegetais (folhosos e legumes), frutas, carne bovina, frango, fígado (uma vez por semana), ovos e peixes (sardinha, salmão, atum, pescada, cavalinha), leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha, ervilha), cereais (arroz integral, batata, milho, entre outros), azeites (de preferência extra virgem), leite e derivados do leite (fora do horário do almoço e jantar).
As carnes deverão ser assadas, grelhadas, ensopadas ou cozidas, evitando as frituras. Recomenda-se não ingerir gordura vegetal hidrogenada, que pode comprometer o crescimento e o desenvolvimento fetal.
O ganho de peso na gestação deve ser suficiente para promover o desenvolvimento fetal completo e também para armazenar nutrientes adequados no organismo materno para o aleitamento. Nenhuma mulher deve perder peso durante a gravidez, independente do seu Índice de Massa Corporal (IMC) antes de engravidar. O Institute of Medicine (IOM) recomenda as faixas de ganho de peso ideal durante a gestação.
No caso de gestação de feto único, o ganho de peso (Kg) recomendado é:
- Gestantes com baixo peso pré-gestacional: 15,0kg (média);
- Gestantes com peso adequado pré-gestacional (eutróficas): 12,5Kg (média);
- Gestantes com sobrepeso pré-gestacional: 9,0Kg (média);
- Gestantes com obesidade pré-gestacional: 7,0Kg (média).
No caso de gestação múltipla (dois ou mais fetos), o ganho de peso também dependerá do estado nutricional pré-gestacional, podendo variar de 11,0 Kg (obesidade pré-gestacional) a 27,9 Kg (baixo peso pré-gestacional).
Com informações
do Portal Brasil