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Publicado em: 04/08/2014

Privação do sono pode desencadear doenças graves

O sono é essencial para a vida e é a base de muitas funções fisiológicas e psicológicas do organismo, tais como a reparação de tecidos, o crescimento, a consolidação da memória e a aprendizagem. Embora nem todos os adultos precisem do mesmo número de horas de sono, os especialistas acreditam que menos de sete horas de sono por noite, numa base contínua, pode ter consequências negativas para o corpo e para o cérebro.

A falta de uma boa qualidade do sono tem impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite, na fome e no gasto energético. Além disso, a privação do sono apresenta efeitos negativos na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea e pode aumentar o risco de diabetes tipo II.

Obesidade: Um estudo realizado numa grande população demonstrou uma relação significativa entre a habitual duração do sono curta e o aumento no índice de massa corporal (IMC). A reduzida duração do sono está associada a alterações nos hormônios que controlam a fome; por exemplo, os níveis de leptina (acção na redução do apetite) baixam, enquanto os níveis de grelina (acção estimulante do apetite) aumentam. Estes efeitos observam-se quando a duração do sono é inferior a 8 horas, sugerindo que a privação de sono é um fator de risco para a obesidade.

Estresse: O hormônio cortisol, conhecido como o hormônio do stress, é responsável por manter o corpo em estado de alerta. Segundo a pneumologista e especialista em doenças do sono Heloisa Glass, quando ele está em níveis normais, é extremamente importante para o funcionamento do corpo. "Com o cortisol baixo, o corpo fica mais sensível à dor e desenvolve um cansaço acima do normal", explicou a especialista. Problemas relacionados ao sono aumentam a produção de cortisol, o que mantém o corpo em constante estado de alerta, sem espaço para o descanso da noite. Isso faz com que o corpo não descanse a musculatura.

Depressão: Dormir poucas horas por noite também pode aumentar as chances de desenvolver depressão. A falta de sono pode trazer problemas psicológicos, principalmente em adolescentes que ainda não conseguem lidar com questões emocionais. O tempo de sono suficiente para revitalizar uma pessoa pode variar, porém, o ideal são oito horas de sono por noite.

Diabetes: A redução dos períodos de sono está associada a uma redução da tolerância à glicose. A tolerância à glicose é um termo que descreve a forma como o organismo controla a disponibilidade de glicose sanguínea para os tecidos e cérebro. Em períodos de jejum, o elevado nível de glicose e insulina no sangue indica que a distribuição da glicose pelo organismo é realizada de forma inadequada. Há evidências que demonstram que a baixa tolerância à glicose é um fator de risco para a diabetes tipo II.

Hipertensão: Quem dorme mal tem cinco vezes mais chance de desenvolver um quadro de pressão alta do que uma pessoa sem problemas para dormir. O causador é a mistura de cortisol, adrenalina e noradrenalina, que tem ação vasoconstritora, o que favorece não só a hipertensão, como as arritmias cardíacas.

É necessário procurar um médico quando estas interrupções do sono prejudicam a rotina da família, não deixando que um ou mais membros tenham uma noite tranquila de descanso, pois dormir é essencial para a nossa saúde.

Com informações do Portal Brasil