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Publicado em: 19/08/2014
Alteração genética pode contribuir para tendinite
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) identificou genes relacionados ao desenvolvimento da tendinite em atletas da seleção de voleibol masculino.
Os resultados indicaram que alterações dos genes BMP4 e do FGF3, além da idade e do tempo da prática esportiva, contribuem para desencadear o processo de degeneração que ocorre nos tendões dos jogadores.
A pesquisa foi realizada com 138 jogadores do voleibol masculino, de 18 a 35 anos, que praticam treinamento de quatro a cinco horas por dia. O grupo passou por entrevista e análise clínica. Do total, 86 não apresentavam histórico de dor sugestiva de tendinopatia, nome científico da doença.
Os outros 52 atletas sentiam dor progressiva nos tendões do ombro, quadril, joelho e tornozelo, sendo 58% com maior incidência na patela (joelho). Os diagnósticos foram confirmados com exame de ressonância magnética.
O trabalho, publicado no Journal of Science and Medicine in Sport, está sendo apresentado a treinadores, médicos e fisioterapeutas da seleção de vôlei e de clubes de voleibol. “Sabendo quem tem risco de desenvolver a doença, por meio de testes de identificação dos marcadores genéticos, os treinadores poderão decidir por novas condutas de exercícios para preservar e proteger os atletas antes mesmo do problema aparecer”, afirma José Inácio Salles, coordenador do Laboratório de Pesquisa Neuromuscular do Into.
A tendinite afeta 38% dos jogadores de alto rendimento e provoca a degeneração dos tendões (estrutura fibrosa que une o músculo ao osso) pelo excesso de esforço repetitivo devido à prática esportiva. Em geral, a degeneração é mais comum nos tendões do ombro, joelho e tornozelo, e pode surgir em decorrência de uma lesão, envelhecimento ou excesso de uso, como é o caso dos atletas.
Com informações
do Portal Brasil