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Publicado em: 01/07/2015
CFM lança sistema que vai avaliar escolas médicas no país
O presidente da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), Sigisfredo Luis Brenelli, destacou a importância de se discutir a formação adequada de professores e a preparação da infraestrutura necessária para se formar um profissional.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), lançou nesta segunda-feira (29) um sistema de acreditação de escolas médicas no país. A ideia é identificar cursos de medicina – públicos e privados – atentos às exigências mínimas para a formação de profissionais.
A proposta consiste no reconhecimento formal da qualidade do serviço oferecido pelas instituições e será composta pelas seguintes etapas: autoavaliação online, visita de um comitê técnico e divulgação do resultado. Serão observados aspectos como projeto pedagógico, programa educacional, corpo docente e discente e infraestrutura.
Na primeira etapa, que começa em outubro, 20 instituições públicas e privadas serão avaliadas, sendo seis no Sudeste, quatro no Nordeste, quatro no Sul, três no Centro-Oeste e três no Norte. As primeiras visitas do grupo técnico estão previstas para novembro e dezembro e a divulgação dos resultados, para o primeiro trimestre de 2016.
A adesão ao chamado Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (Saeme) é voluntária e a expectativa do conselho é que o programa esteja plenamente implantado no país no prazo de três anos. Dados do órgão mostram que, atualmente, o Brasil conta com 252 escolas médicas, que oferecem cerca de 23 mil novas vagas todos os anos.
Para o presidente do CFM, Carlos Vital, é preciso estabelecer critérios que permitam à sociedade identificar os cursos capazes de oferecer formação de qualidade.
O presidente da Abem, Sigisfredo Luis Brenelli, lembrou que o país registra um aumento crescente no número de escolas médicas ao longo dos últimos anos e destacou a importância de se discutir, além da expansão do número de vagas, a formação adequada de professores e a preparação da infraestrutura necessária para se formar um profissional dessa área.
Para a criação do Saeme, foram estudados seis
processos internacionais de avaliação do ensino médico: o Liaison Committee on
Medical Education, utilizado no Canadá e nos Estados Unidos; o General Medical
Council, na Grã-Bretanha; o Australian Medical Council, naAustrália; o
Arcu-Sul, no âmbito do Mercosul; o Neederlands-Vlaamse Accreditation Organization,
na Holanda; e o Institution for Academic Degrees and University Evaluation, no
Japão.
Com informações
da Agência Brasil