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Publicado em: 07/07/2015

Lei que proíbe taxa extra para alunos com deficiência atende a pedido de mães

A sanção do Estatuto da Pessoa com Deficiência, pela presidenta Dilma Roussef, ontem, representa vitória das famílias de alunos nesta situação, pois o Artigo 28 da nova lei veda a cobrança de “valores adicionais de qualquer natureza” nas mensalidades e matrículas de crianças e adolescentes com deficiência em instituições privadas.

A reivindicação para proibir as escolas de cobrar taxa extra para matricular alunos com deficiência ganhou força com um abaixo-assinado criado no site change.org pela advogada Consuelo Martin, mãe de uma criança com deficiência. Arthur Martin, de 10 anos, tem atraso global de desenvolvimento, o que impede o diagnóstico de uma deficiência específica e faz com que não seja possível auferir sua cognição.

Consuelo disse que, após lutar por três anos, para conseguir manter o filho em uma instituição de ensino, Arthur foi aceito na escola somente por meio de uma notificação.  A advogada ressaltou, no entanto, que nem todos têm condições econômicas de conduzir esse tipo de educação.

Segundo a advogada, às vezes a pessoa vai para a escola particular exatamente para tentar suprir uma dificuldade e não porque a família pode pagar. Então, [o pai] faz um sacrifício sobre-humano para pagar escola e ainda vai ter que pagar taxa extra e mediador separado. “As despesas com uma criança deficiente não são só escola. Elas são muito altas. Nós temos terapias, todo tipo de terapias, não é só educação”, explicou.

Na internet, a petição para um posicionamento oficial dos ministérios da Justiça e da Educação já recebeu o apoio de mais de 16 mil pessoas. O texto já constava no Estatuto da Pessoa com Deficiência, conhecido também como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, mas, no final do mês passado, o abaixo-assinado foi entregue aos ministérios e à Câmara dos Deputados com o objetivo de evitar veto a esse trecho da lei e também para que o Poder Público passe a fiscalizar as escolas particulares, evitando assim a cobrança indevida.

De acordo com Consuelo, a luta agora é para fiscalizar o cumprimento do Estatuto e “instruir autoridades”. “Durante minha luta, peguei autoridades que não conheciam nem as convenções que tratam do tema, que não conheciam a legislação que já existia. Na verdade, o que a gente precisa é de toda uma educação para uma aplicação, e a fiscalização”, defende.

Segundo a mãe de Arthur, a sanção da lei  vai melhorar a vida de muita gente e é um grande passo. “Temos que criar a cultura da inclusão, que tem que ser pra todos, não é para um determinado setor. A sanção da lei dá respaldo para pessoas lutarem. Dá chance da mãe que quer lutar pela inclusão do seu filho. É mais uma ferramenta.”
Com informações da Agência Brasil