Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 13/07/2015
Audiência na CPI das Próteses aponta dificuldades decorrentes da judicialização
Participantes de audiência pública na CPI das Próteses, na quinta-feira (9), apontaram dificuldades decorrentes do elevado grau de judicialização para garantir a realização dos procedimentos. Também foi sugerido um marco regulatório para evitar fraudes.
Durante a reunião, foram pedidos mais transparência nos procedimentos e um banco de compras para evitar monopólio de fornecedores e facilitar o controle dos processos. O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, repudiou o envolvimento de médicos em práticas ilegais e sugeriu a criação do marco regulatório de procedimentos.
- Nós entendemos que é um processo de corrupção, e processo
de corrupção não é com o Conselho Federal, é com a polícia. Se algum médico for
pego roubando, o lugar dele é na cadeia.
Na avaliação do representante da Federação Nacional de Saúde Suplementar
(Fenasaúde), Sandro Alves, a judicialização da medicina, com os pacientes
buscando a Justiça para garantir procedimentos médicos ou fornecimento de
medicamentos, pode estimular fraudes.
- Só aqueles que têm acesso a determinadas demandas judiciais conseguem obter
aquele procedimento, enquanto outros que não têm, não conseguem, o que gera uma
série de distorções - disse Sandro Alves.
O representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(Conasems), Elton Chaves, afirmou que o excesso de pedidos na Justiça também
prejudica a fiscalização por parte dos gestores públicos.
O senador Humberto Costa (PT-PE), que é médico e relator da comissão, sugeriu a
ampliação do estudo sobre o impacto da judicialização.
- Que se pudesse ter uma pesquisa completa desses municípios brasileiros onde
exista estas determinações judiciais. Por essa pequena amostra, 240 municípios,
já temos aí uma representação de R$ 12 milhões, quando abordarmos os grandes
municípios, os estados e as capitais. Enfim, é provável que tenhamos aí uma
contra astronômica - disse o senador.
A comissão tem até 26 de setembro para encerrar as investigações e apresentar
propostas.
Com informações do
Senado