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Publicado em: 25/08/2015
Reconhecimento social da Terapia Ocupacional é meta a ser alcançada pela Câmara Técnica de Educação do Crefito-3
Câmara nasce defendendo perspectiva de trabalho que leve à população a educação e o conhecimento sobre a profissão
Terapeutas
ocupacionais e estudantes de graduação em todo o estado acompanharam na
quarta-feira, 19 de agosto, a primeira reunião da Câmara Técnica de Educação do
Crefito-3.
Com
participação presencial e também via videoconferência nas subsedes, além de
acompanhamento pela internet, a reunião coordenada pela Drª Celina Camargo
Bertalotti apresentou os objetivos da Câmara, que incluem a formação de um
grupo de trabalho para discutir formas de ampliação do conhecimento e
reconhecimento social da Terapia Ocupacional.
"Nossa
profissão enfrenta obstáculos e dificuldades relacionadas à falta de clareza da
sociedade a respeito do nosso trabalho. As pessoas não têm clareza sobre o que
faz o terapeuta ocupacional. Uma das consequências desse desconhecimento é um
impacto direto sobre as oportunidades no mercado de trabalho. Nossa presença
poderia ser fortalecida se a população soubesse e exigisse a presença do
profissional", explica Drª Celina.
Outra
questão que é foco das preocupações da Câmara Técnica é a baixa demanda de
vestibulandos por cursos de Terapia Ocupacional. Drª Celina destacou que o
campo de atuação do profissional da área é grande; existem cursos suficientes,
mas não existe o interesse dos egressos do ensino médio. Ela compreende que
esse desinteresse contribui para enfraquecer a profissão.
"Não
temos conseguido formar um número suficiente de profissionais para atender à
demanda. Por essa razão, outras categorias profissionais têm assumido nosso
papel. Não temos terapeutas ocupacionais para ocupar esses espaços".
A
coordenadora da Câmara Técnica ressaltou a importância da iniciativa do
Crefito-3 em abrir espaço para discussão sobre o tema, mas alertou para a
necessidade de envolvimento da categoria. "O Crefito-3 se propôs a
fomentar esse debate e contribuir para essa educação da sociedade. Mas nós,
terapeutas ocupacionais, é que temos que pautar o Crefito a respeito daquilo
que consideramos importante abordar. Precisamos discutir estratégias que
divulguem a Terapia Ocupacional na sociedade, para que possamos nos fortalecer.
Ao final
da reunião, Drª Celina convidou os participantes a já pensarem em propostas
para alcançar os objetivos da Câmara Técnica, que deverão ser apresentadas em
uma próxima reunião. A data, ainda a ser definida, será divulgada no site do
Crefito-3.