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Publicado em: 08/01/2016

Após ação na Justiça, Opas assegura que vacina contra HPV é eficaz

Depois que o Ministério Público Federal em Minas Gerais entrou com ação na Justiça para suspender o uso da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) no Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde, divulgou comunicado reforçando que a vacina é segura e eficiente.

“Após dez anos de uso desta vacina nos programas de imunização de diversos países, há evidências significativas de sua segurança, eficácia e eficiência na prevenção do câncer do colo do útero”, afirma a entidade no texto.

Na ação, impetrada no mês passado, o procurador Cléber Eustáquio Neves pediu a proibição da vacina e a suspensão de qualquer campanha de vacinação, sob o argumento de que não há estudos suficientes que comprovem que a vacina protege contra o câncer.

O procurador diz ainda que o imunizante causa efeitos colaterais graves, que vão desde de dor, paralisia, alterações do funcionamento do coração, alterações do sistema imunológico, dos sistemas de coagulação do sangue, dos sistemas respiratório, nervoso e digestivo, até dores musculares e infertilidade.

Na ação, Neves também pede à Justiça Federal que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja condenada a publicar resolução tornando a aplicação da vacina proibida em todo e qualquer estabelecimento de saúde, público e particular.

A Opas esclarece que existem duas vacinas que protegem contra o HPV 16 e 18, a Cervarix e a Gardasil/Silgard. Esses dois tipos do vírus são responsáveis por causar, pelo menos, 70% dos casos de câncer de colo de útero. De acordo com a nota da organização, resultados de ensaios clínicos em todo o mundo mostram que ambas as vacinas são seguras e muito eficazes na prevenção da infecção por esses tipos de vírus.

Segundo a Opas, relatório feito pelo Comitê Global Consultivo sobre Segurança de Vacinas da OMS, que utilizou dados atualizados dos Estados Unidos, Austrália, Japão e dos fabricantes das vacinas, atesta a segurança do produto, que já teve mais de 175 milhões de doses distribuídas no mundo.

Sobre os efeitos colaterais graves relatados, como Síndrome de Guillain-Barré, convulsões, Acidente Vascular Cerebral (AVC), tromboembolismo venoso, anafilaxia e outras reações alérgicas, a OPAS diz que foram investigados, mas não foram confirmados.

No Brasil, a vacina é oferecida desde 2014 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Primeiramente, o público-alvo eram meninas de 11 a 13 anos, porém, desde 2015 passaram a ser meninas de 9 a 11 anos. Meninas e mulheres de 9 a 26 anos que têm HIV também podem receber a vacina pelo sistema público de saúde.

Com informações da Agência Brasil