Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
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Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 07/03/2016
Mochila escolar deve ter até 10% do peso da criança
A mochila escolar é um item que faz parte da rotina de
crianças e adolescentes e a forma com que eles gostam de usar vai mudando ao
longo do tempo.
É importante que
os pais fiquem atentos para evitar peso em excesso e ajuste incorreto, já que
isso pode causar lesões e dores. É o que orienta a Sociedade Brasileira de
Ortopedia e Traumatologia (Sbot).
Segundo o ortopedista e membro da Sbot Miguel Akkari, o peso correto da mochila não deve ultrapassar 10% do peso da criança. As queixas de dores são frequentes nos consultórios, segundo Akkari. “É frequente no consultório essa queixa. Geralmente dor nas costas, nos braços e nos ombros.”
O ortopedista ressalta, entretanto, que os problemas podem ser mais sintomáticos para aquelas crianças e adolescentes que precisam caminhar até a escola levando o material. Para ele, os pais devem ficar de olho e orientar seus filhos a evitar carregar materiais desnecessários.
O psicopedagogo do Colégio Marista de Brasília, Ricardo Timm, disse que a escola realiza, há três anos, uma campanha de conscientização com pais e alunos, com uma “blitz da mochila” para pesagem e orientação em sala de aula.
A estudante do 8º ano, Maria Luiza, de 12 anos, foi pega na blitz com excesso de peso na mochila e reconheceu o erro. “Eu acho que vou levar coisas menos desnecessárias na mochila.”Já Sophia Sousa, de 14 anos, estudante do 9º ano, disse que sente um pouco de dor às vezes e vai optar pelo uso do armário da escola. “Eu vou pegar meu armário e aí vou melhorar o peso da mochila. E é importante, porque tem algumas pessoas que vejo com a mochila lá embaixo e é ruim para as costas.”
O ortopedista da Sbot, Miguel Akkari, orienta que na hora da compra se dê preferência a mochilas de duas alças porque distribuem o peso linearmente nos ombros; e que as alças sejam largas (mínimo de 4 cm) e acolchoadas. Mochilas com vários compartimentos e com cinto abdominal também são recomendadas.
Ao utilizar é importante, além de evitar o excesso de peso, usar as alças nos dois ombros, segundo Akkari, e regular para que ela fique na altura da cintura (que termine no início da região glútea). O material mais pesado deve ser colocado junto às costas.
O uso de mochilas com rodinhas pode ser uma alternativa, no entanto, é preciso ter cuidado com a alça do carrinho que deve estar a uma altura apropriada, as costas devem estar retas ao puxá-la. É importante observar também o percurso a ser feito, que não deve ter muitos obstáculos.
Com informações da Agência Brasil