Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 10/03/2016
Dilma e Mara Gabrilli discutem políticas de apoio às pessoas com deficiência
A presidente
Dilma Rousseff se reuniu nesta quarta-feira (9) com a deputada Mara Gabrilli
(PSDB-SP) para, de acordo com a parlamentar, ouvir demandas de entidades
defensoras dos direitos das pessoas com deficiência. O principal pleito
apresentado pela deputada, que é tetraplégica, foi o pedido para o governo
zerar a fila de espera para o fornecimento de cadeiras de rodas por parte do
Poder Público, atualmente, em milhão e 800 mil pedidos.
Segundo Mara
Gabrilli, muitos brasileiros passam anos na fila. A presidente Dilma disse que
"alcançar essa meta é uma coisa que dá para fazer”. As duas conversaram
também sobre o atendimento a bebês com microcefalia, já que, nos últimos meses,
os casos aumentaram consideravelmente e podem estar relacionados ao vírus Zika.
A deputada
disse que o Brasil não tem, na prática, uma política de cuidados às pessoas com
deficiência no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ela, essa constatação foi
o motivo que a fez contestar a presidenta, no mês passado, durante abertura do
ano legislativo no Congresso Nacional. Na ocasião, Mara Gabrilli interrompeu o
discurso de Dilma, momentaneamente, quando era citada a Rede de Assistência às
Pessoas com Deficiência.
A deputada
disse ter saído do encontro otimista quanto ao atendimento de parte dos
pedidos. Ela informou que a presidente manifestou interesse de o governo
federal participar como parceiro na atuação do projeto coordenado por ela, que
localiza e auxilia pessoas com mobilidade reduzida para uma ação conjunta em
Recife, daqui a cerca de dois meses.
“Eu acho que
até hoje faltou muita vontade, porque é um crime deixar uma criança esperando
cinco anos por uma cadeira, fora da escola. Outra coisa que eu chamei atenção:
não é só responsabilidade do governo federal. É municipal e estadual também.
Mas o federal tem que tomar uma atitude. Só 20% das escolas de ensino básico no
Brasil têm acessibilidade. Como assim? Quando a criança consegue a cadeira,
para sair de casa, se locomover em uma calçada e em um transporte acessível, aí
ela chega e a escola não dá acesso?”, questionou.