Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 11/03/2016
Acidente nuclear de Fukushima completa 5 anos e preocupa ecologistas
O grupo ecologista Greenpeace advertiu hoje, no quinto
aniversário do terremoto e do tsunami que provocaram o acidente nuclear de
Fukushima, que “não há solução à vista para os quase 100 mil desalojados” pela
crise na central japonesa. “Não sabemos exatamente o que causou o acidente e o
governo japonês continua minimizando o nível de radioatividade nas zonas que
tiveram de ser evacuadas. É trágico e inaceitável”, lamentou, em comunicado, o
diretor da organização ecologista no Japão, Junichi Sato.
Para os ambientalistas, a crise da central Fukushima Daiichi foi “um dos piores acidentes industriais na história” e os governos devem apostar urgentemente na “energia limpa, renovável e segura”. O Greenpeace também pediu ao governo japonês e à operadora Tokyo Electric Power (Tepco), proprietária da central, para dar prioridade à “segurança e ao meio ambiente” e apontou que o encerramento da central de Takahama, ordenado esta semana por um tribunal do Japão, por razões de segurança, é “um sinal de que a energia nuclear não tem futuro" no país.
O Greenpeace concluiu um estudo do impacto ambiental do
acidente de Fukushima e apresentará os resultados nos próximos meses. No
entanto, já publicou, na semana passada, relatório em que alerta para as
mutações detectadas na flora e na fauna da área afetada pelo acidente de 11 de
março de 2011, advertindo para as “elevadas concentrações de radiação” em
folhas novas de cedro e no pólen, alterações de crescimento em árvores como o
abeto ou em espécies como as borboletas azuis, para danos no ADN de gusanos (um
tipo de verme) e para uma redução da fertilidade da andorinha comum.
Cinco anos após o desastre
nuclear de Fukushima, o Japão pretende que os 37 países que ainda proíbem ou
limitam a importação de alimentos daquela região levantem as restrições,
afirmou hoje o governo. “Gostaríamos de erradicar estes rumores danosos [sobre
os produtos de Fukushima] mostrando os progressos na reconstrução, através das
nossas embaixadas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Fumio Kishida.
O chefe da diplomacia nipônica
se comprometeu a “continuar trabalhando” para que sejam levantadas as
barreiras, impostas por conta das emissões da central que contaminaram as zonas
próximas e que afetaram os produtos da agricultura, pecuária e pesca.
Segundo dados oficiais japoneses, 37 países e regiões, incluindo a China ou a Coreia do Sul, ainda impõem limitações. O Japão também proibiu temporariamente a venda e o consumo de vários produtos de Fukushima, como arroz ou carne de vaca, dentro do próprio país.