Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 14/03/2016
Consumo de drogas mata 200 mil pessoas por ano, diz ONU
Quase 300 mil
pessoas morrem anualmente devido ao consumo de narcóticos ilegais, entre
sobredoses e outros problemas associados, afirmou hoje, em Viena, o diretor
executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, sigla
inglês), Yuri Fedotov.
Yuri Fedotov
discursou na abertura de uma reunião da Comissão de Estupefacientes das Nações
Unidas (CEONU), iniciada hoje na capital austríaca, que conta com a presença de
ministros e de altos responsáveis de 53 países. Participaram também
instituições e organismos internacionais, com vistas a consensualizar posições
para a próxima sessão especial sobre drogas da Assembleia Geral da ONU, de 19 a
21 de abril.
Segundo
Fedotov, atualmente existem 27 milhões de toxicodependentes com problemas
graves de saúde, em que 12 milhões deles utilizam drogas injetáveis, como a
heroína.
O diplomata
russo sublinhou que o tráfico de drogas e as enormes receitas que gera
constituem um "grande problema" em várias regiões do mundo, entre
elas a América Central.
"As
crescentes ligações entre os grupos do crime organizado e a violência
extremista e terrorista se beneficiam do tráfico de drogas", lembrou
Fedotov, que lamentou que os programas de prevenção, tratamento e reabilitação
de consumidores "continuem escassos em muitos países".
Apelando aos
vários países para que apliquem medidas baseadas no respeito pelos direitos
humanos, com base em programas de prevenção e de reinserção social, Fedotov
afikrmou que há alternativas à detenção por delitos menores, como a posse de
droga para consumo pessoal.
Com essas
medidas, disse, evita-se que os indivíduos vulneráveis na prisão possam ser
recrutados por criminosos ou mesmo por terroristas.
Fedotov
destacou também que a aplicação da pena de morte por delitos relacionados com
drogas "não está nem na letra nem no espírito das convenções
internacionais".
Numerosas
organizações não governamentais mostraram-se críticas ao atual enfoque
internacional no combate ao tráfico de drogas e têm defendido uma revisão na
próxima reunião da Assembleia Geral da ONU, em abril, a primeira em quase duas
décadas.
Segundo um
relatório recente da ONG Harm Reduction International, com sede em Londres,
anualmente, em todo o mundo, são investidos 100 mil milhões de dólares (cerca
de 89.670 milhões de euros) no combate repressivo às drogas, quando 83% dos
delitos relacionados com estupefacientes são apenas a posse de pequenas
quantidades para consumo próprio.
Apesar dos
esforços internacionais, o número de consumidores aumentou quase 20%, passando
de 206 milhões em 2006 para 246 milhões em 2013, indica a ONG britânica,
citando dados das próprias Nações Unidas.
Com informações da Agência Brasil