Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 25/04/2016
Malária: quase metade da população global está em risco de contrair doença
No Dia
Mundial da Malária, lembrado hoje (25), a Organização Mundial da Saúde (OMS)
alertou que quase a metade da população mundial – o que equivale a 3,2 bilhões
de pessoas – ainda correm o risco de contrair a doença. Apenas no ano passado,
214 milhões de novos casos foram identificados em 95 países e mais de 400 mil
pessoas morreram vítimas da infecção.
“Um ano após
a assembleia da Organização Mundial da Saúde decidir eliminar a malária de pelo
menos 35 países até 2030, a OMS divulga um relatório que mostra que a meta,
apesar de ambiciosa, é alcançável”, informou a entidade. Em 2015, nenhum
país-membro da OMS na Europa reportou casos de malária em indígenas, contra 90
mil registrados em 1995.
Os dados
mostram que oito países fora da região europeia também não reportaram nenhum
caso da doença em 2014. São eles: Argentina, Costa Rica, Iraque, Marrocos, Omã,
Paraguai, Sri Lanka e Emirados Árabes Unidos. Outros oito países computaram
menos de 100 casos em indígenas no mesmo período, enquanto 12 países
identificaram entre 100 e mil casos.
“A Estratégia
Técnica Global para a Malária 2016-2030, aprovada pela Assembleia da
Organização Mundial da Saúde em 2015, clama pela eliminação da transmissão
local da malária em pelo menos dez países até 2020. A OMS estima que 21 países
estão em condições de alcançar este objetivo, incluindo seis na região
africana, onde o fardo da doença é mais pesado”, diz o relatório.
Desde 2000, a
taxa de mortalidade por malária caiu 60% em todo o mundo. Nos países africanos,
o índice caiu 71% entre crianças menores de 5 anos. Os avanços, segundo a OMS,
foram alcançados por meio do uso de ferramentas de controle amplamente
implantadas na última década, como mosquiteiros tratados com inseticida,
pulverização residual de interiores e testes de diagnóstico rápido.
“Mas alcançar
o próximo nível – a eliminação – não será fácil”, ressaltou a OMS. “A eficácia
das ferramentas que garantiram melhorias nos primeiros anos deste século estão
agora ameaçadas. A resistência de mosquitos a inseticidas utilizados nas telas
e na pulverização residual está crescendo, assim como a resistência do parasita
a componentes de um dos medicamentos mais poderosos contra a malária. Maiores
progressos vão exigir novas ferramentas que não existem atualmente, além do
aperfeiçoamento de novas tecnologias”, afirma a nota da organização.
Com informações da Agência Brasil