Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Publicado em: 01/09/2017
Ministro da Educação é novo aliado na luta contra a graduação por EAD na saúde
O Ministro da Educação, Mendonça Filho, declarou nesta quinta-feira que "não faz sentido algum" a capacitação a distância (EAD) para profissionais de áreas de saúde como "medicina, enfermagem e fisioterapia". A afirmação foi apresentada em reportagem do Portal G1. Ela pode significar a conquista de um aliado importante na luta que envolve maciçamente instituições ligadas à saúde em todo o País.
A declaração do Ministro aconteceu em 31 de agosto,
em Brasília, durante o lançamento dos dados do Censo da Educação Superior,
relativos a 2016. O portal de notícias ainda afirmou que, segundo o Ministro,
"como os cursos [na área de saúde] exigem uma formação maior, os
treinamentos do profissional devem ser presenciais".
O Crefito-3 é contrário à graduação por EAD para profissões de saúde e a nova gestão tem atuado incansavelmente promovendo e participando de Audiências Públicas, debates, encontros e eventos relativos ao tema, produzindo conteúdo e realizando campanhas informativas junto aos profissionais registrados no Estado e à população e contribuindo com o debate no sistema Coffito/Crefitos.
Para o presidente do Crefito-3, Dr. José Renato de Oliveira Leite, a declaração do Ministro vem em boa hora. "Já
estamos nessa frente de batalha há muito tempo. Sabemos dos perigos do EAD na
graduação para profissionais de saúde e estamos lutando muito contra isso e
buscando alertar e informar insistentemente à sociedade como um todo.
Dr. José Renato acredita que a declaração do Ministro da Educação pode representar um sinal de que a luta contra a graduação na modalidade EAD na saúde tem um
novo aliado. "Mesmo que tardia, ela pode significar o reconhecimento do MEC para
os riscos de se formar profissionais da saúde por cursos à distância. Esperamos
que o órgão seja extremamente rígido ao tratar essa matéria".