Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Publicado em: 26/03/2018
Parceria entre Crefito-3 e Secretaria da Pessoa com Deficiência busca soluções para reduzir a fila para acesso aos serviços de reabilitação na capital
“Por que temos hoje longas filas para acesso à reabilitação no serviço
público municipal de São Paulo?”
A pergunta, debatida entre os diretores do Crefito-3, foi uma das principais
motivadoras para a busca de uma aproximação entre o Conselho e a Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, consolidada em reunião
realizada nesta segunda-feira, 26 de março.
O primeiro movimento para essa aproximação partiu do próprio Secretário
Municipal, Cid Torquato. Em 16 de março último, o Secretário se reuniu com o presidente
do Crefito-3, Dr. José Renato de Oliveira Leite (leia mais AQUI), para falar
sobre a a necessidade de haver uma união entre a Secretaria e o Crefito-3, para
que desenvolvam ações conjuntas de valorização das atividades de reabilitação.
“Nosso interesse nessa parceria com o Crefito-3 é fortalecer as
profissões e os profissionais, tendo em vista o atendimento à população de São Paulo”,
defende Cid Torquato. “Queremos conhecer as propostas da Fisioterapia e da
Terapia Ocupacional para compor o planejamento da Secretaria”.
Matriciamento e novas tecnologias
Dr. Adriano Conrado, vice-presidente do Crefito-3, será o interlocutor do Conselho nessa parceria. Ele explica que a estratégia a ser proposta pelo Crefito-3 para reduzir a fila de acesso aos serviços de reabilitação em São Paulo terá início com o estudo sobre os dados reais disponíveis na Secretaria. A partir daí, será possível conhecer em detalhes a realidade e avaliar criticamente a situação.
“A partir desse primeiro desenho, será possível ver como os serviços
estão se organizando em relação à demanda e ao próprio processo de trabalho, lá
na ponta”, explica Dr. Adriano.
O vice-presidente defende que é necessário conhecer quais são as
alternativas, a partir do matriciamento, e também de novos processos e de novas tecnologias,
para que se possa desenvolver propostas que melhorem a eficiência e efetividade
dos serviços. A relação entre serviços municipais e estaduais de reabilitação
também será avaliada.
“Tudo isso vamos abordar nessa
parceria que estamos concretizando a partir de hoje, para que os trabalhos em
conjunto tenham início”, explica Dr. Adriano.