Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Publicado em: 26/10/2018
Mais Câmaras Municipais paulistas repudiam o EaD na Saúde
Há duas semanas
noticiamos que Câmaras de Vereadores de 26 municípios do Estado de São
Paulo já haviam aprovado moção de repúdio à proposta de formação de
profissionais da saúde realizada integralmente na modalidade a
distância. Agora, já são 31 municípios, com a inclusão de Agudos,
Araçatuba, Itaju, Santana da Ponte Pensa e São Paulo que emitiram moções de repúdio
à graduação na modalidade EaD para cursos na área da Saúde. As moções
apresentadas pelas Câmaras encontram embasamento na Resolução n° 515/2016 em
que o Conselho Nacional de Saúde (CNS) se posicionou contrário àautorização de
todo e qualquer curso de graduação na área da Saúde ministrado na modalidade
EaD. O documento emitido pelo vereador de Itaju Wellington Luís Pegorin destaca
que a graduação EaD apresenta prejuízos na qualidade de formação dos
profissionais, bem como pelos riscos que profissionais formados nessa
modalidade podem causar à sociedade.
Já o documento
da Câmara de Santana da Ponte Pensa ressalta que o EaD em sua totalidade
afronta a norma constitucional por colocar em risco a saúde e a vida de
cidadãos. Na moção de apelo dos vereadores da Câmara Municipal de Agudos, o
vereador Patric Rafael Ribeiro Teixeira solicitou aos deputados federais que
votem a favor do PL n°7.121/2017, que acrescenta o parágrafo terceiro ao artigo
46 da Lei nº 9.394/96, o qual estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para proibir a autorização e o reconhecimento dos cursos de graduação
da área da Saúde que sejam ministrados na modalidade a distância. Na moção da
Câmara de São Paulo, o vereador Gilberto Natalini reforçou que as profissões da
saúde têm em seu esteio o aprendizado milenar na beira do leito, ao lado do
paciente e que graduação à distância não proporciona a integração necessária
que o acadêmico precisa ter com o ensino e comunidade.
Desde 2016, o
Crefito-3 travou uma dura batalha e vem se posicionado contrário ao EaD e suas
políticas de implantação. Através da participação em discussões municipais,
estaduais e federais, em conjunto com outros Conselhos de profissões da Saúde,
o Crefito-3 tem a preocupação de proteger a sociedade dos riscos da graduação
totalmente a distância para a formação de novos fisioterapeutas e terapeutas
ocupacionais. A edição 2 da revista Em Movimento trouxe em sua matéria de capa
um verdadeiro dossiê sobre os perigos da formação da modalidade e os riscos ao
paciente e defende que cursos de graduação em área da Saúde devem ser
presenciais, respeitando o cuidado com a integridade da pessoa.