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Publicado em: 28/03/2019

2º Circuito de Orientação abordou relação entre profissionais e planos de saúde

Evento também marcou a abertura do Espaço do Profissional, dedicado à realização de atividades gratuitas voltadas aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

Nesta quarta-feira, 27 de março, o Crefito-3 recebeu cerca de 70 fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para participarem do 2º Circuito de Orientação Profissional.


Organizado pelo Conselho, o evento trouxe palestrantes reconhecidos por sua experiência em gestão de serviços de Fisioterapia, que compartilharam seus conhecimentos e instrumentalizaram fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais empresários para promoverem o equilíbrio em suas relações com as operadoras de planos de saúde - especialmente nos momentos de negociação e renegociação de contratos.


O 2º Circuito marcou também o início das atividades do Espaço do Profissional - uma área da sede II - Em Movimento, do Crefito-3  dedicada ao crescimento e aprimoramento profissional, por meio de eventos, palestras, troca de experiências, entre outras atividades.


Durante as cerca de três horas de duração do evento, os palestrantes abordaram temas como a necessidade de aprimoramento de competências de gestão; as reais ferramentas do marketing em saúde (confundido, por muitos, com meras “ações de publicidade’); questões de segurança do paciente e do profissional e em que medida são temas importantes para a Agência Nacional de Saúde Suplementar e também a importância da união dos profissionais empresários para o fortalecimento da categoria perante as operadoras de planos de saúde.


Gestão de Negócios em Fisioterapia e Terapia Ocupacional


Convidado a falar sobre desafios e caminhos possíveis para o fisioterapeuta e para o terapeuta ocupacional gestor, Dr. Thiago Fukuda foi responsável pela primeira palestra. Fundador da rede de franquias Instituto Trata, Dr. Fukuda compartilhou os aprendizados de sua jornada de fisioteraeuta empreendedor.


Segundo sua experiência, Dr.Thiago Fukuda avalia que a maior dificuldade do empreendedor é, justamente, a gestão do negócio (clique para ver).

Um elemento crucial do processo de gestão é o resultado. “O empreendedor não pode ignorar o momento da análise de resultados. Ele é fundamental para realinhar os rumos do negócio”.


O palestrante destacou também a atenção que o empresário deve dar a toda a sua equipe. “ Perfil dos colaboradores é crucial para o sucesso do negócio. Todos,  desde os funcionários da recepção até a equipe da assistência, precisam estar alinhados ao seu negócio. Todos devem colaborar para ‘vender’ seu negócio”.


Facebook e instagram, não são o "marketing" para onde o empreendedor deve olhar


A segunda apresentação ficou sob responsabilidade do Dr. Augusto Cruz. Apresentando o tema “Marketing em Saúde e Negociação Estratégica”, Dr. Augusto Cruz  esclareceu que “fazer o marketing” de sua prática profissional nada tem a ver com ações publicitárias em mídias sociais. (clique para o vídeo)


Ele esclarece que faz parte do Marketing em Saúde apresentar às operadoras os resultados financeiros positivos que são resultado direto da atuação profissional. Para isso, o empresário precisa desenvolver indicadores para aferir os resultados de sua atuação. “Manter indicadores e cruzar dados é importante para mostrar o impacto financeiro da atuação de Fisioterapia ou da Terapia Ocupacional.Levar esses dados, esses números, para a mesa de negociação com as operadoras, é importante para comprovar numericamente os resultados da atuação profissional”, recomendou.


Segurança do paciente e melhoria contínua podem trazer vantagens na negociação


Questões sobre a segurança do paciente e a segurança do profissional são questões observadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. O tema foi apresentado pela Dra. Daniela Kinoshita Ota.

O Fator de Qualidade (Fator Q), da ANS define os critérios para reajuste de contratos com prestadores de serviços de saúde. Nas considerações gerais da Nota Técnica nº 87/2017/GEEIQ/DIDES/DIRAD-DIDES/DIDES, está a  “necessidade de estímulo à adoção de medidas de segurança do paciente, como parte das ações de melhoria da qualidade dos serviços de saúde”.

Dra. Daniela relatou que os eventos adversos evitáveis na assistência causam 6 mortes a cada hora, segundo estudo do Ministério da Saúde, e que esses eventos adversos em saúde são resultados de erros no processo de assistência ao paciente, e  não consequência da doença de base. (acesse o vídeo aqui)

“Os profissionais, nos consultórios, estão com o olhar atento às possibilidades de risco na assistência como, por exemplo, o risco de queda? Conseguem prever riscos e criar barreiras para evitar o evento adverso?" , questionou Dra. Daniela.

A palestrante explicou que apresentar evidências de que a clínica ou consultório está desenvolvendo processos de melhoria contínua, que contemplam questões de segurança do paciente e do profissional, podem conferir  vantagens na negociação com as operadoras, conforme Resolução Normativa da ANS.


A força da Associação profissional nos processos de negociação


Encerrando o 2º Circuito de Orientação, Dr. Eduardo Costa.  Presidente da Associação Brasileira de Fisioterapeutas Empresários., ele falou sobre  "A importância da associação e recomendação de qualidade para valorização profissional".

Em sua apresentação, apresentou a situação de fisioterapeutas empresários em diferentes estados do Brasil, e a situação desvantajosas dos empresários atuantes em São Paulo.(clique para acesso ao vídeo) Dados do Crefito-3 registram cerca de 8.600 empresas - entre clínicas e consultórios.

"Uma mesma operadora paga ao profissional do Rio de Janeiro um valor três vezes maior do que paga ao profissional de SP. Por quê?" Para Dr. Eduardo Costa, a resposta está na força da união, por meio de Associações.

Para ele, a reunião de empresários de Fisioterapia em uma associação, como acontece com a AEFERJ (Associação de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia do Rio de Janeiro) é o diferencial. “É a garantia de força nas negociações com as operadoras”.