A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”
Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Publicado em: 06/09/2019
Campanha de prevenção ao suicídio, Setembro Amarelo 2019 começa em todo o país
Com o tema principal "Setembro Amarelo - Vamos dar as Mãos", campanha quer conscientizar população sobre prevenção ao suicídio.
Nesta terça-feira, dia 3 de setembro, a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal lançou a edição 2019 da campanha de prevenção ao suicídio. Com o tema “Setembro Amarelo – Vamos dar as Mãos”, o objetivo da ação é conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio, principalmente de crianças e adolescentes. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a terceira causa de óbito entre os jovens de 15 a 29 anos, ficando atrás de violência interpessoal e acidentes de trânsito. Nesta área, a Terapia Ocupacional pode auxiliar na redescoberta e ressignificação dos papéis ocupacionais do indivíduo. A estruturação da rotina pode ser adotada, com o objetivo de reorganizar as circunstâncias que incomodam o paciente, pois, muitas vezes, ele não consegue lidar com situações complexas do cotidiano, e passa a enxergar a morte como única saída. De acordo com a terapeuta ocupacional Dra. Fabia Dellapiazza “as doenças somatizadas, autoimunes têm um gatilho emocional e jamais devem ser subestimadas. Cabe a nós, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, estarmos atentos a esses sinais e sintomas que podem aparecer em um estúdio de pilates, dentro de uma sessão de acupuntura, dentro de um contexto hospitalar. Ali, pode ser a ponta de um iceberg e aquele sinal ou sintoma pode desenvolver outras patologias e aumentar o risco de suicídio”, completou. Na edição 2 da Revista Em Movimento, foi publicada uma matéria que abordou a atuação do terapeuta ocupacional na atenção à pessoa com depressão. Dra. Jamile Albiero salientou que o profissional de saúde deve estar sempre atento a sintomas precoces e, muitas vezes, sutis de depressão, já que a depressão pode aparecer mascarada, sob sintomas, aparentemente, leves. “O risco de não se detectar essas manifestações sutis é deixar de intervir precocemente”. Em 2018, o Coffito deu início a uma campanha que apresentou a atuação da Terapia Ocupacional na área da Saúde Mental, especialmente na prevenção de suicídios, reforçando, assim, a relação da profissão com o tema. De acordo com a vice-presidente do Coffito, Dra. Patrícia Luciane Santos de Lima, que convive com essa situação no ambiente de trabalho, o transtorno não se restringe a uma faixa etária, podendo ocorrer com crianças, adolescentes, jovens e até idosos. “A pressão familiar e da sociedade para aumento do desempenho na escola e nas atividades extracurriculares e a rotina atribulada dos pais que, mesmo sem perceber, geram um estado de abandono, são motivos que podem levar a um distúrbio psíquico”, completou.