A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”
Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Publicado em: 15/06/2020
Fisioterapia para idosos na quarentena é essencial e deve ser continuada com cuidados mais rígidos
Fisioterapeutas que atendem pacientes idosos em domicílio devem seguir o protocolo já existente de segurança para profissionais de saúde que atuam nesse setor
A editoria Equilíbrio e Saúde, do jornal Folha de São Paulo, trouxe matéria com orientações a fisioterapeutas que atuam no tratamento de pacientes idosos em home care. De acordo com o infectologista do Instituto Emílio Ribas, Dr. Jamal Suleiman, a Fisioterapia na quarentena é essencial e deve ser continuada e os fisioterapeutas que atendem pacientes idosos em domicílio devem seguir o protocolo já existente de segurança para profissionais de saúde que atuam nesse setor.
O infectologista salienta que é necessário tomar os devidos cuidados antes, durante e após cada atendimento. O fisioterapeuta deve utilizar máscara cirúrgica, que não pode ser de pano. Além disso, antes e após a manipulação do paciente idoso, o profissional deve obrigatoriamente lavar as mãos com água e sabão ou álcool 70%, em gel ou líquido, e deve vestir um avental descartável no momento em que entra no apartamento, após a lavagem das mãos e antes de tocar em qualquer coisa. Esse avental deve ser descartado após o atendimento, em um local próprio para material infectante, ou levado com o profissional para descarte longe do paciente.
Cuidados
O médico orienta que, se o fisioterapeuta apresentar algum sintoma respiratório, não deve de forma alguma entrar em contato com o idoso, e isso inclui mesmo os sintomas mais leves, como coriza. De acordo com Suleiman, essas são as normas técnicas recomendadas pela Anvisa e pela Sociedade Brasileira de Geriatria e seguidas também internacionalmente.
O infectologista alerta que esse protocolo é suscetível à quebra se uma terceira pessoa, um cuidador, por exemplo, vier da rua e não tiver tomado os cuidados apropriados de higienização e desparamentação. Por isso, é extremamente importante que essas medidas sejam seguidas por todos os profissionais de saúde que atendem aquele idoso.
Suleiman reforça ainda que, se o idoso tem indicação de fazer tratamento fisioterapêutico, não há outra forma, é preciso seguir rigorosamente esses protocolos e prestar a assistência.