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Publicado em: 20/05/2021

20 de maio: reconhecimento da Especialidade de Fisioterapia Oncológica

A atuação do fisioterapeuta especialista em Oncologia busca preservar, manter e recuperar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas do paciente, bem como prevenir distúrbios causados pelo tratamento oncológico.

Nesta quinta-feira, dia 20 de maio, é comemorado o reconhecimento da especialidade de Fisioterapia Oncológica por meio das Resoluções COFFITO nº 364/2009 e nº 397/2011, que reconhece e disciplina a atividade do fisioterapeuta especialista neste campo de atuação. Dentre os objetivos da especialidade, a Fisioterapia Oncológica busca preservar, manter e recuperar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas do paciente, bem como prevenir os distúrbios causados pelo tratamento oncológico em prol do bem estar e da qualidade de vida da pessoa.


Conforme o artigo 6º da Resolução COFFITO 397/2011, a atuação do Fisioterapeuta Oncológico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico (do desenvolvimento do processo biológico do indivíduo), com ações de prevenção, promoção, proteção, rastreamento, educação, intervenção, recuperação do paciente oncológico, em diversos ambientes, como hospitalar; ambulatorial; domiciliar e Home Care; públicos; filantrópicos; militares; privados e Terceiro Setor.

A Fisioterapia Oncológica atua tanto no pré quanto no pós-operatório de cirurgias de diversos tipos de câncer, como de mama, de cabeça e pescoço, tumores ósseos e de partes moles, coluna, cirurgias pélvicas e toracoabdominais sendo essencial durante o tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Como os sintomas do câncer podem incluir dores persistentes, fibroses, retrações e aderências cicatriciais, encurtamentos musculares, diminuição de amplitude do movimento das articulações e membros, fraqueza muscular, incontinência urinária entre outros, o fisioterapeuta oncológico irá atuar na recupeção, na manutenção dos segmentos corporais alongados, na recuperação da força muscular, no controle a dor, na melhora da função pulmonar, na prevenção de inchaços e para evitar que o paciente permaneça inativo no leito. Vale ressaltar que este profissional também possui papel fundamental nos cuidados paliativos do paciente com câncer, a fim de promover bem estar e qualidade de vida dos pacientes e seus familiares por meio da prevenção e alívio do sofrimento. 


Por que se especializar?


A Fisioterapia Oncológica se apresenta como um campo promissor para o fisioterapeuta que deseja atuar nesta área ou seguir carreira acadêmica. De acordo com dados da Fundação Nacional do Câncer, o Brasil deve registrar 625 mil novos casos de câncer em 2021. Isto se deve também pelos impactos que a pandemia de Covid-19 trouxe na vida das pessoas, como a necessidade do distanciamento social, causando medo, ansiedade e depressão e, consequentemente, aumento no consumo de álcool e cigarros; negligência quanto à prática de atividades físicas e alimentação saudável, e a interrupção de tratamentos médicos e de exames de rotina. E essa especialidade também se mostra crescente e importante devido a prática baseada em evidência comprovando sua importância e efeito nos mais diversos tipos de cânceres.


Título de Especialista


Segundo a Associação Brasileira de Fisioterapia Oncológica (ABFO), o Título Profissional de Especialista é concedido pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e comprova que o profissional tem a qualificação necessária para atuar profissionalmente na especialidade escolhida. O Título de Especialista valoriza o trabalho do profissional, aumentando o seu prestígio e o de sua especialidade perante os seus pares e frente à sociedade como um todo. A prova de título de especialista é nacional e realizada a cada 2 anos pares em parceria com o COFFITO. O processo consiste em Prova Objetiva; Prova Descritiva e Análise de currículo.