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Publicado em: 20/05/2021

20 de maio: reconhecimento da Especialidade de Fisioterapia Dermatofuncional

Neste ano, a especialidade comemora 10 anos de reconhecimento. O profissional pode atuar em sete áreas divididas que incluem pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e bariátricas, afecções de pele, vascular e outras.

Nesta quinta-feira, dia 20 de maio, é comemorado o reconhecimento da especialidade de Fisioterapia Dermatofuncional por meio das Resoluções COFFITO nº 362/2009 e nº 394/2011, que reconheceram e disciplinaram a atividade do fisioterapeuta neste campo de atuação. A fisioterapeuta e Conselheira do CREFITO-3 Dra. Juliana Mendes explicou que a Fisioterapia Dermatofuncional se divide em sete sub-especialidades, que incluem a  Fisioterapia Dermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Plástica; a Fisioterapia Dermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Bariátrica; a Fisioterapia Dermatofuncional em Angiologia e Linfologia; a Fisioterapia Dermatofuncional em Dermatologia; a Fisioterapia Dermatofuncional em Estética e Cosmetologia; a Fisioterapia Dermatofuncional em Endocrinologia e a Fisioterapia Dermatofuncional em Queimados. “São áreas abrangentes que temos bastante conhecimento e capacidade para atuar”. 


O exercício profissional do Fisioterapeuta Dermatofuncional é vasto e muito diversificado. A importância desta especialidade dentro da Fisioterapia é de suma relevância devido a pele ser o maior órgão do corpo humano. “A prevenção, a promoção e os cuidados com a pele devemos ter durante toda nossa vida e são várias as afecções que podem ocorrer, inclusive alguns pós-traumas, como a consequência de uma queimadura. Trabalhamos essa pele para deixá-la maleável e voltar à função do paciente”, disse Dra. Juliana. 


A Fisioterapia Dermatofuncional na parte de Estética e Cosmetologia irá atuar na prevenção do envelhecimento. “Hoje em dia, as pessoas estão muito focadas nessa parte porque percebem que a afecção, a inestética que acomete a pessoa não traz somente um distúrbio, uma disfunção na pele, no rosto, no corpo. Geralmente, alguma patologia que já está na parte da pele veio também de uma alteração emocional, psíquica, como uma dermatite de contato, vitiligo que pode ser desencadeado por uma parte emocional. A gente trata do paciente elevando sua autoestima, trazê-lo à sua rotina e ao seu bem estar para que se sinta bem consigo mesmo e tenha melhor qualidade de vida”. 


Por que se especializar?


Sobre a especialização na área de Fisioterapia Dermatofuncional, Dra. Juliana disse que “o profissional terá mais capacidade, habilidade em avaliar o paciente e saber seguir a melhor conduta para cada paciente, visto que temos várias afecções de pele, a promoção da saúde da pele e o pós-operatório. São cuidados bastante diferentes e específicos e quanto mais a pessoa estudar e se especializar, melhor vai atender seu paciente”. 


Fisioterapia Dermatofuncional e Covid-19


Quanto aos impactos da pandemia na especialidade de Fisioterapia Dermatofuncional, Dra. Juliana disse que a área sofreu uma diminuição nos atendimentos, devido à quarentena, ao isolamento e ao medo de contrair a doença. “As pessoas tinham receio de se deslocarem até uma clínica, consultório, hospitais. As pessoas deixaram de fazer muitos tratamentos, os quais puderam deixar de fazer, e só procuram atendimento médico em caso de uma urgência”. Dra. Juliana explicou que isso, de certa forma, trouxe aos fisioterapeutas dermatofuncionais uma perspectiva de futuro com aumento significativo da procura. “Numa fase de isolamento, onde vem crescendo a depressão, da pessoa se sentir só e insegura com o futuro, as pessoas começaram a se embelezar mais, a cuidar de si. Então, prevemos um aumento significativo nos atendimentos de Fisioterapia Dermatofuncional também pelo uso das máscaras”. Dra. Juliana disse que o uso das máscaras abafa a pele, prejudica a ventilação natural e promove oleosidade excessiva, causando afecções como cravos, espinhas e lábios ressecados, o que tem gerado procura pelos atendimentos em cuidado facial.


Embora a maior demanda tenha sido em relação aos fisioterapeutas intensivistas, Dra. Juliana explicou que os profissionais da Dermatofuncional conseguiram manter as clínicas abertas, mesmo com a redução dos atendimentos, por se tratar de uma profissão essencial. “A gente já percebe um aumento significativo e terá um impacto positivo porque as pessoas irão voltar ao novo normal e continuar com o tratamento de pele, de autoestima e etc.”, finalizou.