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Publicado em: 25/06/2021

25 de junho: Dia Mundial do Vitiligo

A data, criada em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem por objetivo aumentar a conscientização sobre o vitiligo, combater o preconceito e arrecadar fundos para pesquisa, apoio e educação.

Nesta sexta-feira, dia 25 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo. A data foi criada em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem por objetivo aumentar a conscientização sobre o vitiligo, combater o preconceito e arrecadar fundos para pesquisa, apoio e educação. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD, 5% da população mundial possui vitiligo. No Brasil esse número chega a 3 milhões.


Conforme explicou a fisioterapeuta e Conselheira do Crefito-3 Dra. Juliana Mendes, “o vitiligo é uma doença de pele em que ocorre diminuição ou ausência das células responsáveis por dar pigmento à pele (melanócitos), causando manchas brancas na pele. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas diversos fenômenos autoimunes estão associados ao vitiligo”. Embora a maioria das pessoas acometidas não manifestem sintomas além das lesões cutâneas de hipopigmentação, em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada. Sintomas emocionais decorrentes da doença também são motivo de preocupação, já que impactam na qualidade de vida e na autoestima das pessoas com a doença.. Nesses casos, o acompanhamento psicológico é fundamental e pode ter efeitos positivos nos resultados do tratamento.


Embora a Fisioterapia Dermatofuncional atue em pacientes com vitiligo, a Dra. Juliana Mendes esclarece que o tratamento ainda é um desafio terapêutico. “A fisioterapia pode contribuir para amenizar essas lesões através da fototerapia. Temos o Laser HeNe de baixa potência e visível e o Ultravioleta B (UV-B). A camuflagem aparece como uma alternativa eficiente que resulta na melhora da qualidade de vida e aumento da autoestima do paciente com vitiligo. Como fisioterapeuta há 18 anos, atuo também com uma técnica de micropigmentação onde se aplica uma tinta da cor da pele do paciente cobrindo então essa mancha hipopigmentada causada pelo vitiligo. Temos excelentes resultados igualando o tom de pele do paciente”, conclui. 


De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), “o tratamento do vitiligo é individualizado e deve ser discutido com um dermatologista, conforme as características de cada paciente. Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra.” A SBD esclarece também que a doença pode ter um excelente controle com a terapêutica adequada e repigmentação completa, sem nenhuma diferenciação de cor. 


Prevenção


Uma das recomendações da SBD a pacientes que convivem com o vitiligo é evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e diminuir a exposição solar. Controlar o estresse é outra medida recomendada. Com o tratamento adequado e acompanhamento psicológico, quando necessário, pacientes com vitiligo podem ter qualidade de vida, aprendendo a se aceitar como indivíduo e a conviver com a doença.