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Publicado em: 08/07/2021
Contexto Hospitalar oferece ao terapeuta ocupacional diversas áreas de atuação
Há oito anos o Coffito reconhecia formalmente a especialidade de Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), no dia 8 de julho de 2013, concedeu status oficial de área de especialidade à Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares, sejam estes hospitais secundários ou terciários, dentro da estrutura hierarquizada preconizada pelo SUS. Essa data ficou marcada no calendário da profissão como o Dia do terapeuta ocupacional especialista em Contextos Hospitalares.
A publicação da Resolução Coffito nº 429 definiu três grandes áreas de atuação e as competências do terapeuta ocupacional especialista em Contextos Hospitalares: “Atenção intra-hospitalar”, “Atenção extra-hospitalar oferecida pelo hospital” e “Atenção em Cuidados Paliativos”, que exigem o domínio de áreas específicas do conhecimento, tais como a farmacologia aplicada, suporte básico de vida, medidas de controle de infecção hospitalar e biossegurança, humanização hospitalar, dentre outras.
Três grandes áreas para atuação: diversas oportunidades para o do terapeuta ocupacional
Em cada uma das três grandes áreas definidas pelo Coffito, são diversas as oportunidades para intervenção do terapeuta ocupacional, segundo Dra. Gabriela Pereira do Carmo, terapeuta ocupacional da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e Mestre em Ciências da Saúde.
“O contexto hospitalar proporciona ao terapeuta ocupacional a oportunidade de atuação com pacientes de todas as faixas etárias, percorrendo várias áreas, além do assistencial, à beira leito, na internação, ou nos serviços ambulatoriais. O terapeuta ocupacional pode ocupar espaços no hospital como um todo - acolhimento às famílias, grupos de educação permanente, grupos de cuidados paliativos, equipes de humanização, atenção à saúde do trabalhador do hospital. As possibilidades são muitas”, reafirma Dra. Gabriela.
Porém apesar das muitas possibilidades, Dra. Gabriela ainda vê como desafio para a especialidade o desconhecimento - por parte das instituições e também por parte das equipes multiprofissionais - a respeito do diferencial positivo trazido pela atuação da terapia ocupacional. Desconhecimento que, segundo ela, pode até mesmo limitar ou retardar as ações em benefício dos pacientes
Para conhecer mais sobre a especialidade, acesse:
Resolução Coffito nº 429: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=3191
AtoHosp - Associação de Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares e Cuidados Paliativos : http://www.atohosp.com.br/