A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”
Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Publicado em: 25/07/2021
“Como mulher negra, qualquer profissão que a gente escolha já é contra o que o sistema espera”
Reflexões de Letícia Gomes, Estudante do 4º ano de Terapia Ocupacional na Universidade Federal de São Carlos
Sobre ser mulher preta, e escolher Terapia Ocupacional
“Estudei a vida inteira em escola particular, prioritariamente branca, em que ninguém entendia o que era ser negro, Na Terapia Ocupacional da UFSCar, eu encontrei muitas pessoas parecidas comigo, mais do que em qualquer outro lugar na minha vida”.
“Como mulher negra, qualquer profissão que a gente escolha já é contra o que o sistema espera da gente. Escolher a Terapia Ocupacional é uma forma de conseguir dar voz a nossos semelhantes: mulheres, homens, crianças, adolescentes e idosos pretos. É conseguir fazer uma prática de saúde voltada para a população negra”.
Sobre temas de saúde da população negra na graduação
“Na grade curricular, não temos nada específico sobre a saúde da população negra. Em outras matérias, temos algumas discussões sobre o tema - em saúde coletiva se fala um pouco, e também em disciplinas que tratam de questões de cultura, de território. Fora da sala de aula, os debates acontecem, e são estimulados pelos professores. Participo de um grupo de estudo específico sobre as pessoas negras, cultura, prática étnicas, todas pautas trazidas para o contexto da Terapia Ocupacional. O meu TCC vai tratar de racismo, saúde mental e populações negras”.