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Publicado em: 27/09/2021

27 de agosto: Dia Nacional de Doação de Órgãos

Instituída pela Lei nº 11.584, de 28 de novembro de 2007, a data visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e do transplante de órgãos, tecidos e células.

Nesta segunda-feira, dia 27 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. A data foi instituída pela Lei nº 11.584, de 28 de novembro de 2007, e tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e do transplante de órgãos e tecidos. Para reforçar esta corrente do bem, foi criada a campanha Setembro Verde, que conta com o apoio do Ministério da Saúde e de ONGs voltadas ao tema.


O transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico que consiste na substituição de um órgão ou tecido de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido em condições normais de um doador vivo ou falecido. No Brasil, a doação após a morte acontece somente com a autorização dos familiares. A incompreensão sobre o diagnóstico de morte encefálica, a falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e a religião podem ser fatores para a alta taxa de recusa familiar na doação de órgãos da pessoa falecida.


De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o número de doadores de órgãos caiu em 26% no primeiro trimestre de 2021 devido à pandemia de Covid-19, ao aumento nos casos de contraindicação e à não autorização por parte dos familiares. Outro problema apontado pela ABTO foi o fato de a pandemia ter reduzido o número de leitos de UTI em todo o país e de equipes que realizam transplantes, o que impossibilitou a manutenção da taxa dessas cirurgias. 


Segundo informou a Agência Brasil, o transplante de pulmão, caiu em 62%; de rim e de coração, 34%; de fígado 28%; e de pâncreas 5%. Também diminuíram as taxas de transplante de medula óssea, em 29%; e de córnea, em 25%. De acordo com a  Associação, no mês de junho deste ano, mais de 45 mil pessoas estavam na lista de espera para receber um órgão. Dessas, 17.800, o que representa mais de um terço do total, são do estado de São Paulo.


Doação de órgãos


Assim como a doação de sangue, a doação de órgãos é um ato de amor e solidariedade que pode salvar vidas e devolver a chance de um novo recomeço a quem está sem esperanças. A ABTO informa que para ser um doador, não é necessário deixar um  documento por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação. A família sempre se aplica na realização deste último desejo, que só se concretiza após a autorização desta, por escrito. No caso do doador vivo, a pessoa maior de idade e capaz juridicamente pode doar órgãos a seus familiares. Para isso, serão avaliadas a história clínica da pessoa e a detecção de doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é essencial em todos os casos. Além disso, há também testes para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso no transplante. 


Doadores falecidos, nos quais foram constatada a morte encefálica, isto é, a interrupção irreversível das funções cerebrais, podem doar rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino, córneas, válvulas cardíacas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias, beneficiando mais de vinte pessoas que estão à espera de um transplante. 


De acordo com a Associação, portadores de doenças infectocontagiosas, como soropositivos ao HIV, hepatites B e C, Doença de Chagas, entre outras; pessoas com doenças degenerativas crônicas ou tumores malignos; e pacientes em coma ou que tenham sepse ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas (IMOS) não podem ser doadores de órgãos.


Os interessados em se tornar um doador de órgãos podem acessar o site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), criar uma conta on-line e adquirir a carteirinha de doador.