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Publicado em: 08/07/2022

“O terapeuta ocupacional atua no contexto hospitalar a fim de revelar as potencialidades do paciente”

Em 8 de julho de 2013 o Coffito, por meio da publicação da Resolução nº 429, reconheceu e disciplinou a especialidade de Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares. A Resolução também definiu as áreas de atuação e as competências do terapeuta ocupacional especialista em contextos hospitalares: “Atenção intra-hospitalar”, “Atenção extra-hospitalar oferecida pelo hospital” e “Atenção em Cuidados Paliativos”.


A Dra. Tatiana Couto, coordenadora da Câmara Técnica (CT) de Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares do Crefito-3, explica, na qualidade de representante dos membros e membras da CT, que são várias as possibilidades de atuação do terapeuta ocupacional na área hospitalar.


“Os locais de atuação da terapia ocupacional em um hospital abrangem desde a Unidade de Terapia Intensiva; as enfermarias de especialidades; passando pelo ambulatório intra-hospitalar, e atendimento domiciliar aos pacientes que não podem se deslocar ao hospital”.


Ela também cita outras especialidades clínicas em que o terapeuta ocupacional se faz presente: psiquiatria, ortopedia, neurologia, pediatria, neonatologia, geriatria, unidade de queimados, entre outras.


“No hospital, o objetivo do terapeuta ocupacional é preservar e recuperar as alterações ocupacionais advindas da patologia e da dinâmica institucional”, detalha Dra. Tatiana. “O profissional atua no contexto hospitalar a fim de revelar as potencialidades do paciente, bem como seu histórico ocupacional. Desta forma, proporciona maior possibilidade de manter o paciente como protagonista da sua história, independente da sua condição”, complementa.


Contribuição para o retorno do paciente aos seus papéis de vida, ou para ressignificação da própria vida


A Dra. Tatiana relata que, por meio do atendimento de terapia ocupacional, os pacientes recebem alta hospitalar capacitados a realizar suas ocupações cotidianas, “e, consequente, retorno a seus papéis de vida, de forma segura e significante, sobretudo, para os próprios pacientes”.


No campo dos Cuidados Paliativos, os papéis de vida recebem outra abordagem do terapeuta ocupacional. Por meio da realização de atividades de ressignificação da vida, mesmo frente à iminência da morte, o terapeuta ocupacional contribui para oferecer novas abordagens para o enfrentamento da terminalidade da vida. 


Reconhecimento por parte dos gestores ainda é pequeno


A respeito dos desafios da especialidade, Dra. Tatiana acredita que o maior deles ainda é o desconhecimento de gestores e equipes quanto à "expertise" (conjunto de habilidades e conhecimentos) do terapeuta ocupacional especialista. Outros fatos desafiadores são as vagas escassas e salários pouco atrativos. 


Porém, apesar desses desafios, Dra. Tatiana Couto acredita que o olhar do terapeuta ocupacional em contextos hospitalares para o que existe de sadio em seus pacientes, contribui para o processo mais amplo da assistência hospitalar. “Ser Terapeuta Ocupacional na especialidade de Contextos Hospitalares, é olhar para a saúde que traz esse paciente e fazer disso o foco do trabalho, a fim de proporcionar mais qualidade ao cuidado prestado”, conclui Dra. Tatiana.