A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”
Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Publicado em: 03/11/2022
Grupo de Trabalho do Crefito-3 sobre PICS vai mapear perfil e relações dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais com práticas integrativa
O Crefito-3, por meio da Portaria nº 220, criou o Grupo de Trabalho (GT) de Práticas Integrativas e Complementares do Conselho.
Coordenado pela fisioterapeuta Dra. Carolina Hart Rodes, o grupo é composto por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que irão desenvolver o trabalho em reuniões mensais.
Busca crescente pelas PICS entre pacientes/clientes/usuários
A coordenadora do GT revela que o uso das Práticas Integrativas e Complementares tem crescido na população, e que cada vez mais profissionais de saúde têm incluído esses recursos na sua prática clínica. “O Crefito-3 entendeu que seria essencial fazer vistas a esses fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, bem como aos seus usos dessas práticas terapêuticas”, explica Dra. Carolina.
O primeiro projeto do GT será a realização do mapeamento dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que estão utilizando as PICS, para compreender o contexto e perfil dos profissionais que atuam com essas práticas (abaixo,saiba mais sobre o mapeamento). “A partir desse mapeamento, será possível ao GT avançar no apoio as regulamentações, segurança e demais demandas específicas”.
Além da proposta de avançar no fortalecimento da regulamentação da atuação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais com as PICS, a atuação do GT de Práticas Integrativas e Complementares do Crefito-3 pretende oferecer apoio às secretarias municipais de saúde nas ações e implementação de PICS.
Outra proposta do GT é elaborar pareceres à comunidade e aos próprios profissionais quanto às dúvidas e questionamentos referentes a atuação com as PICS, além de proporcionar espaços de compartilhamento de referências, experiências exitosas e disseminação de conhecimento científico na área das práticas integrativas e complementares, no âmbito da fisioterapia e da terapia ocupacional.
Mapeamento faz parte de Projeto de Pesquisa
De acordo com a Dra. Carolina, a principal proposta do GT gira em torno do mapeamento diagnóstico das relações entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e as PICS. Para esse diagnóstico, o GT elaborou um projeto de pesquisa e ficará responsável pelo seu desenvolvimento.
A pesquisa, que tem como título "Perfil de profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo na atuação em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde", já foi submetida à Plataforma Brasil e aguarda aprovação.
“A pesquisa conta com parceria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e surgiu de deliberações do GT de PICS do Fórum dos Conselhos de Atividades-Fim da Saúde de São Paulo (FCAFS)”, afirma Dra. Carolina. “A partir de uma pesquisa similar por parte do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), foi deliberado pelos demais Conselhos ativos no Fórum a construção de um protocolo comum de mapeamento das PICS dentro de cada Conselho, como forma de caracterização das PICS dentro de cada categoria profissional, que possibilite uma análise integrada e multiprofissional”, complementa.
A pesquisa do GT de PICS do Crefito-3 objetiva mapear a atuação da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional nas PICS em relação ao conhecimento, formação, experiência prática e assistencial no âmbito do SUS e da assistência complementar à saúde.
“A identificação do perfil desses profissionais, das principais práticas em uso, níveis de atenção e locais de prática em que estão presentes, dificuldades e facilidades enfrentadas, e como tem se dado a formação profissional, são materiais essenciais para aprofundar a regulamentação das práticas e a implementação de políticas públicas direcionadas ao contexto local do estado de São Paulo”, conclui a coordenadora do GT.