Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 24/02/2015
Idosos recuperam autonomia através da terapia ocupacional
Com a utilização da tecnologia assistiva, a
especialidade faz adaptações de instrumentos ou qualquer peça de equipamento,
por exemplo, para alimentação, higiene e locomoção para que o idoso não tenha
perda de energia e consiga realizar as atividades do dia a dia com maior
independência.
As atividades físicas regulares ajudam a reduzir e até retardar inúmeras
alterações orgânicas que o envelhecimento traz. De acordo com a terapeuta
ocupacional, Asline Gomes, as tarefas propostas também auxiliam em casos de
perda avançada de memória, ajudando o idoso a montar listas e dicas
que facilitem a lembrança de algo. "Não devemos nos esquecer de que o
sentir-se útil e querido são elementos de extrema importância, eu diria que
fundamentais na vida de qualquer pessoa, é aí que entram as atividades mais
lúdicas, como artesanato, pintura, música, dança, entre outros".
Nessa fase da vida algumas adaptações na casa podem oferecer mais segurança.
Adequar os móveis e ambientes que o idoso vive, deixar tudo sempre à
mostra e com fácil acesso, utilizando o menor número de mobílias possíveis no
ambiente diminuem os riscos de quedas.
"Outra dica é que exista sempre alguma luz acesa no período da noite,
sinalizando onde está o banheiro, já que idosos costumam urinar com maior
frequência. Barras de apoio no chuveiro e nas laterais do vaso sanitário trazem
maior segurança nos movimentos. Durante o banho é interessante colocar um
sabonete dentro de uma meia calça fina e amarrar, evitando que caia e o idoso
tente pegar no chão e perca o equilíbrio", ensina Asline.
A especialista ainda ressalta que o idoso tem que ser produtivo e o mais
independente possível em todos os aspectos de sua vida. "Um idoso
ativo é mais feliz. É fundamental ter paciência, dar apoio, mostrar confiança e
estimular sempre. Não devemos fazer pelo idoso o que ele pode fazer por si
mesmo, pois desse modo se sentirá mais valorizado".
A expectativa média de vida aumentou acentuadamente no país. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) estima que até 2025 o Brasil será o sexto país do mundo
em número de idosos, com 32 milhões de pessoas com mais de sessenta anos de
idade. Diante desse contexto fica evidente a relevância de promover planos de
ação para um envelhecimento saudável e ativo.
Com informações
do site Bonde.com