Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 23/04/2015
Em São Paulo, Crefito-3 participou de passeata em defesa do SUS
Investimento mínimo em Saúde foi o foco da manifestação
No dia Mundial da Saúde (07/04), o Crefito-3, junto a outras entidades
da área da saúde, participou da passeata em defesa do SUS. Conselheiros e Delegados
fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais estiveram na linha de frente da
manifestação.
Organizado
pela Frente Democrática em Defesa do SUS, a passeata manifestou nas ruas do centro
da capital paulista o descontentamento de usuários e de diferentes categorias
profissionais da saúde quanto à aprovação da PEC que determina a porcentagem de
investimento mínimo em Saúde. Segundo as entidades participantes da Frente
Democrática, as taxas afixadas (atingir 15% da Receita Corrente Líquida em 4
anos) estão muito abaixo do que é proposto pelo projeto de lei de iniciativa
popular Saúde +10, que estipula investimento mínimo de 18,7%.
A passeata saiu às 9
horas da manhã da sede da Associação Paulista e Medicina em direção à Praça da
Sé. Faixas, cartazes e muitos apitos chamavam a atenção dos cidadãos que
circulavam pela região. Ao longo do trajeto, foi distribuída uma carta aberta à
população, esclarecendo a respeito do movimento das entidades.
Após
três horas de manifestação, os participantes encerraram a passeata com um
grande abraço simbólico à Catedral da Sé. Também foram soltos três mil balões,
contendo o slogan da passeata "SOS SUS".
Veja
abaixo o teor da carta aberta distribuída à população
Carta aberta da Frente Democrática em Defesa do SUS à população
O Sistema Único de Saúde (SUS) completa 27 anos em 2015, como relevante política de inclusão social. Desde sua aprovação na Constituição de 1988, é reconhecido por todas as forças democráticas, e em especial pelos atores da saúde, como essencial à universalização do acesso.
Contudo, a construção de um SUS
de excelência ainda esbarra em obstáculos antigos. O subfinanciamento e a má
gestão são entraves históricos; a implementação segue extremamente vagarosa e
retrocessos são recorrentes.
Explica-se, então, o fato de a
saúde ser preocupação e prioridade para os cidadãos, conforme demonstra recente
pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha, a pedido da Associação Paulista de
Medicina (APM) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). A população sofre
com longas filas de espera, emergências superlotadas, falta de leitos
hospitalares, falta de medicamentos, dificuldades de marcação de exames,
cirurgias ou consultas com especialistas.
As dificuldades são
consequência direta da falta de investimentos na saúde, que nunca foi tratada
com a merecida atenção. Os números comprovam o descaso ao longo de anos e de
seguidos governos. Na década de 80, a União era responsável por 75% dos investimentos
na rede pública; hoje responde apenas por 45%, ou seja, transferiu para os
Estados e Municípios a responsabilidade de financiar o SUS, a despeito de
concentrar cada vez mais a arrecadação de impostos.
As bandeiras do financiamento,
gestão responsável e competente, investimento em atenção básica, formação de
profissionais bem qualificados etc. devem ser retomadas já. O remédio para a
saúde passa pela defesa cidadã do SUS e de assistência digna aos brasileiros.
Mais recursos para a saúde dos
brasileiros. Já!!