Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 10/08/2015
Projeção de instituições financeiras para a inflação este ano chega a 9,32%
Instituições
financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) esperam que a
inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
chegue a 9,32% este ano. Essa foi a 17ª elevação seguida para a projeção. Na
semana passada, a estimativa estava em 9,25%.
Para o
próximo ano, a expectativa é inflação menor: 5,43%. Na semana passada, a
estimativa estava em 5,40%. As projeções estão acima do centro da meta de
inflação, 4,5%. O teto da meta, 6,5%, deve ser estourado este ano.
Na última
sexta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
informou que o IPCA acumulado nos primeiros sete meses do ano chegou a
6,83%, o índice mais elevado para o período de janeiro a julho desde 2003
(6,85%). Em 12 meses encerrados em julho, a taxa ficou em 9,56%.
Para tentar
trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por
sete vezes seguidas. A promessa do BC é entregar a inflação na meta em 2016.
O BC indicou que não deve elevar a Selic na próxima reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom), em setembro. Segundo o BC, os efeitos de elevação
da Selic levam tempo para aparecer.
Para as
instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de
2015 e ser reduzida em 2016, encerrando o período em 12% ao ano.
A taxa é
usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e
Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da
economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que
pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam
a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e
incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Embora ajude
no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que
atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo.
A expectativa
das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de
1,80% para 1,97%, na quarta piora seguida. Para o próximo ano, as instituições
não esperam mais por crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa é
estabilidade (crescimento zero), ou seja, não deve haver nem crescimento, nem
queda. Na semana passada, a previsão era crescimento de 0,20%.
Na avaliação
do mercado financeiro, a queda na produção industrial passou de 5% para 5,21%,
este ano. Em 2016, a projeção de crescimento foi ajustada de 1,30% para 1,15%.
A pesquisa do
BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços –
Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,67% para 7,66%, este ano.
Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 7,64%
para 7,69%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 8,76% para
9,17%, este ano.
A projeção
para a cotação do dólar subiu de R$ 3,35 para R$ 3,40, ao final de
2015, e de R$ 3,49, para R$ 3,50 no fim de 2016. Na semana passada, o BC
anunciou aumento na intervenção no câmbio para tentar conter a alta da moeda
americana. Na última sexta-feira, o dólar comercial fechou cotado a R$ 3,508,
com queda de R$ 0,029 (-0,83%).
Com informações da Agência Brasil