Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
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Publicado em: 12/08/2015
Apae de Matão cria horta adaptada e jardim sensorial com ajuda de alunos
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Matão (SP) criou uma horta adaptada e um jardim sensorial para que os alunos, ao terem contato com a terra, possam experimentar diversos cheiros e gostos. Outro objetivo da iniciativa é a melhora na qualidade de vida dos estudantes. Aproximadamente 190 alunos participam da atividade que, segundo os responsáveis, melhorou em muitos aspectos o cotidiano da unidade. Poder mexer com a terra, a água, e ter contato com a natureza também pode ser considerado uma terapia.
No projeto criado com a ajuda da Apae de Matão, o caminho para chegar até as hortas não apresenta mais obstáculos sendo adaptada para aceita qualquer aluno. "Uma sensação de dever cumprido quando eu saio daqui, às vezes eu chego cansada, mas eu saio com o dever cumprido", disse Natália Gibotti.
A altura das plantas é de até 80 centímetros para que os cadeirantes e outros com dificuldade em se movimentar possam trabalhar e cuidar do espaço. "Eles auxiliam também no preparo dessa merenda. Levam para casa, porque como eles participam de todo esse processo, nós costumamos no final fazer para que todo aluno leve verduras para a casa", explicou Elaine Kaibara, terapeuta ocupacional.
Os alunos também ajudam a cuidar de um jardim, pois o projeto visa trabalhar os sentidos deles. Sendo assim, cada trecho do caminho é feito com um material como grama, areia e madeira. Nos canteiros, foram plantados temperos e folhas medicinais, cada um com um cheiro diferente.
O investimento foi de R$ 7 mil, dinheiro arrecadado dos voluntários, para a construção e montagem da horta com estufa e o jardim sensorial. A ideia de montar toda a estrutura foi do diretor pedagógico da Apae.
"Uma vez que a Apae trabalha com o currículo funcional natural, tem que propiciar e colocar o aluno mais próximo do ambiente natural possível. Assim desenvolve a criatividade, a atenção, a concentração e muita autonomia, que a pessoa com deficiência intelectual precisa. Ter autonomia nas atividades do dia-a-dia", afirmou Luiz Fernando Zuin.
Com informações
do G1