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Publicado em: 27/10/2015

Campanha sobre doação de órgãos destaca histórias de atletas transplantados

Com o slogan “Viver é uma grande conquista. Ajude mais pessoas a serem vencedoras”, a edição de 2015 da campanha de incentivo e conscientização das famílias brasileiras sobre a importância da doação de órgãos já está no ar, com destaque para vídeos que apresentam os depoimentos de três atletas transplantados. As histórias relatadas mostram pontos em comum: a vontade de viver, a paixão pelo esporte e o ganho de qualidade de vida. Promovida pelo Ministério da Saúde, a nova edição da campanha traz referências ao esporte e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

“Eu estava bem, estava entre os melhores do mundo ontem e agora estou com problema no rim. Era, definitivamente, para eu esquecer o judô, mas a minha maior motivação era voltar ao tatame, voltar a vestir o quimono, a minha armadura. A única alternativa que eu tinha era ser forte e me dedicar o máximo que eu pudesse, no limite para vencer e me curar. E eu fiz isso”, relatou o atleta de judô Bruno Cunha, transplantado de rim, um dos atletas que deram depoimento para a campanha de doação de órgãos do Ministério da Saúde deste ano.

Além dos vídeos, que serão divulgados nas redes sociais, a campanha conta com a distribuição de cartazes, broadside (peças publicitárias), e-mail marketing direcionado a profissionais de saúde, além de uma ação nos cinemas que pretende levantar a questão da importância de avisar os familiares sobre o desejo de doar os órgãos.

No Brasil, a autorização para a doação de órgãos é concedida pelos familiares. Dessa forma, para que a vontade em doar os órgãos após a morte seja atendida, é importante avisar a sua família sobre essa decisão e pedir que esse desejo seja atendido.

O Brasil teve o melhor primeiro semestre da história no número de doadores efetivos de órgãos, tanto em números absolutos quanto na taxa por milhão de população (pmp). Os dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram que entre janeiro a junho deste ano, 4.672 potenciais doadores foram notificados, resultando em 1.338 doadores efetivos de órgãos.

Essas doações possibilitaram a realização de 12,2 mil transplantes, permitindo o aumento dos procedimentos de órgãos mais complexos como pulmão, coração e medula óssea. Nesse mesmo período, o Brasil alcançou a maior porcentagem de aceitação familiar, que foi de 58%, superando os demais países da América Latina.

No primeiro semestre de 2015, houve crescimento de 50% no número de transplantes de pulmão, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2014, foram realizados 28 transplantes de pulmão no primeiro semestre e, em 2015, 42.

Em relação aos transplantes de coração, o aumento foi de 11% na comparação dos primeiro semestre de 2014 (156) com 2015 (173). Este é o melhor desempenho já registrado em um primeiro semestre para transplantes de coração.

Os transplantes de medula óssea tiveram crescimento de 4% na comparação com o primeiro semestre de 2015 (1.035) com 2014 (996).

O Brasil é hoje o País com a maior taxa de aceitação familiar para doação de órgãos da América Latina. Em 2014, 58% das famílias brasileiras optaram por doar os órgãos dos seus familiares, enquanto, em 2013, o índice era de 56%. Esses percentuais são de 51% na Argentina, 47% no Uruguai e 48% no Chile.

Atualmente, 95% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o país referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.

Com informações do Portal Brasil