Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 07/12/2015
Violência contra mulher não é só física; conheça outros 10 tipos de abuso
A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) é a principal legislação brasileira para enfrentar a violência contra a mulher. A norma é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero.
Além da Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2015, colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nesses caso.
Mas o que poucos sabem é que a violência doméstica vai muito além da agressão física ou do estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.
Conheça algumas formas de agressões que são consideradas violência doméstica no Brasil:
1: Humilhar, xingar e diminuir a
autoestima
Agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público em
relação a mulher constam como tipos de violência emocional.
2: Tirar a liberdade de crença
Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher.
Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.
3: Fazer a mulher achar que está
ficando louca
Há inclusive um nome para isso: o gaslighting.
Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações
para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade.
4: Controlar e oprimir a mulher
Aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como
querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, isolar sua família e amigos
ou procurar mensagens no celular ou e-mail.
5: Expor a vida íntima
Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma forma de
violência moral, como por exemplo vazar fotos íntimas nas redes sociais como
forma de vingança.
6: Atirar objetos, sacudir e
apertar os braços
Nem toda violência física é o espancamento. São considerados também como abuso
físico a tentativa de arremessar objetos, com a intenção de machucar, sacudir e
segurar com força uma mulher.
7: Forçar atos sexuais
desconfortáveis
Não é só forçar o sexo que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a
fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a realização de
fetiches, também é violência.
8: Impedir a mulher de prevenir a
gravidez ou obrigá-la a abortar
O ato de impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos, como a pílula do
dia seguinte ou o anticoncepcional, é considerado uma prática da violência
sexual. Da mesma forma, obrigar uma mulher a abortar também é outra forma de
abuso.
9: Controlar o dinheiro ou reter
documentos
Se o homem tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a
sua vontade, assim como guardar documentos pessoais da mulher, isso é
considerado uma forma de violência patrimonial.
10: Quebrar objetos da mulher
Outra forma de violência ao patrimônio da mulher é causar danos de
propósito a objetos dela, ou objetos que ela goste.
Com informações
do Portal Brasil