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Publicado em: 23/12/2015

Governo alerta para risco de proliferação do Aedes durante férias e festas de fim de ano

O Ministério da Saúde fez na terça-feira (22) um alerta para que a população elimine, nas residências de todo o País, qualquer recipiente que possa se transformar em criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus zika, chikungunya e dengue. O apelo foi reforçado às vésperas das férias e festas de Natal e Ano Novo, quando parte da população costuma viajar e as residências ficam fechadas. 

O recado reflete a preocupação das autoridades, também, para o fato de que a combinação de chuvas intensas, por conta do início do verão, e temperaturas altas elevará o risco de proliferação do mosquito. Isso porque o zika, transmitido pelo inseto, é agente causador de má formação do cérebro de bebês (microcefalia).  Em 90% dos casos, a microcefalia leva ao retardo mental.

“Se hoje não temos vacina ou algo de concreto e efeito diferente de tudo o feito no controle e combate ao vetor, o mosquito Aedes aegypti, o mais efetivo é a eliminação de todo e qualquer recipiente que possa juntar água parada e proliferar o mosquito”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Carlos Nardi.

Os casos suspeitos de microcefalia no País subiram para 2.782, com 40 mortes, conforme dados apresentados pelo Ministério da Saúde. Até a semana passada eram 2.401 casos, com 29 óbitos. Para se ter uma ideia do alastramento da microcefalia, em todo o ano passado, o Brasil registrou 147 casos de má formação do cérebro de recém-nascidos. 

Há suspeita de microcefalia quando o bebê nasce com perímetro cefálico inferior a 32 centímetros. A epidemia provocada pelo zika vírus levou o governo brasileiro a decretar situação de emergência.

Os casos suspeitos estão espalhados em 618 municípios de 19 Estados e no Distrito Federal. O maior número de recém-nascidos com microcefalia está em Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe.

Outra preocupação é que as celebrações de fim de ano vão gerar uma grande quantidade de descartes e lixos que podem ser transformar em potenciais criadouros do mosquito.

“As muitas atividades de festa vão produzir inúmera quantidade (de objetos) descartáveis: latas, tampas, garrafas, caixas e embalagens de presentes”, lembra o secretário de Vigilância e Saúde. “Não podemos deixar nada disso exposto, nada em que a fêmea possa colocar seus ovos.”

A fêmea do Aedes aegypti pica pessoas em busca do sangue necessário para maturar os ovos. Ela coloca cerca de 1.500 ovos que podem durar até um ano, aguardando água para se transformarem em larvas e mosquitos.

Outra preocupação nessa época é o maior número de imóveis fechados devido às férias. Nesses casos, o Ministério da Saúde alerta as pessoas que antes de viajarem façam uma vistoria na área externa das residências.

A vistoria é para eliminar entulho, lixo, recipientes vazios, pneus, guardando pratos de plantas e caixas e descartando objetos, utensílios e recipientes que possam acumular água e se transformar em criadouro do Aedes aegypti. As pessoas também devem verificar se as caixas d’águas estão bem fechadas e se as calhas estão limpas em recomendação válida para toda a população.

Para reforçar a mobilização contra o mosquito transmissor de zika, dengue e chikungunya, o governo anunciou, também nesta terça-feira, o reforço de mais 266 mil agentes comunitários de saúde.

Esses profissionais com novas atribuições destinadas a reforçar ações de vigilância à saúde irão se somar aos 43.920 agentes de combate a endemias que já fazem o trabalho de vistoria de residências. 

Com informação do Portal Brasil