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Publicado em: 07/01/2016

Solo retirado de construções ajuda a recuperar meio ambiente no País

Um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelou que uma parte do solo retirado em construções e áreas de mineração pode ter um excelente reaproveitamento para regeneração de áreas degradadas.  

A técnica consiste em retirar a camada superficial do solo de uma área a ser explorada e aplicar esse material em locais destinados à compensação ambiental.

Normalmente descartado em aterros e em áreas próximas a rodovias, esse composto de terra, troncos, brotos e demais elementos forma um rico material orgânico, que é capaz de regenerar áreas mantendo a vegetação original de onde houve a extração.

"Do ponto de vista ambiental, essa técnica é o aproveitamento de um material muito nobre, que faz parte de processos biológicos em geral e que ia ser descartado. O que a gente está propondo é simplesmente recuperar essa vegetação", disse o biólogo Maxmiller Cardoso, um dos responsáveis pelo estudo, que foi objeto de sua tese de mestrado na Universidade de Brasília.

No trabalho de campo, Maxmiller utilizou uma camada superficial de solo extraída de uma mineradora de calcário, localizada na Fercal, região administrativa do Distrito Federal, localizada a pouco mais de 25 km da região central da capital federal. A área de recuperação fica nas proximidades da mineradora.

As primeiras pesquisas com essa técnica foram feitas pelo pesquisador da Embrapa Daniel Vieira, que orientou o trabalho acadêmico. Em 2010, Daniel aproveitou a construção de vários prédios no Gama (cidade a 40 km de Brasília) e analisou o depósito da camada de terra em uma cascalheira próxima da cidade. As observações mostraram que havia um potencial regenerativo do banco de sementes e das raízes e caules compactadas junto ao material.  

Após pouco mais de três anos, os primeiros resultados mostraram que esse tipo de transposição planejada pode ajudar na restauração de savanas e florestas do Cerrado.  

Na pesquisa de Maxmiller, que ainda está em andamento e deve ser concluída no ano que vem, já foram percebidas inovações, principalmente na capacidade de regeneração da vegetação em meio a pedaços de raízes que vieram do solo extraído anteriormente.

Daniel avalia que as pesquisas desenvolvidas podem ajudar a recuperação de áreas próximas de grandes empreendimentos, que sofrem impacto localizado. "Por isso, temos que desenvolver, aperfeiçoar e disponibilizar esses métodos para quem precisa, com capacitação e assistência técnica de qualidade e quantidade", disse Daniel.

Com informações do Portal Brasil