Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 11/02/2016
Ministério da Saúde confirma terceira morte por Zika em adultos no Brasil
O Ministério
da Saúde confirmou hoje (11) a terceira morte provocada pelo vírus Zika em
adultos no Brasil. O caso ocorreu em abril de 2015, mas os resultados dos
exames saíram só agora. A paciente tinha 20 anos e morava no município de
Serrinha, no Rio Grande do Norte.
A primeira
morte foi confirmada pelo Instituto Evandro Chagas em novembro
de 2015. O homem de 35 anos morava em São Luís no Maranhão e tinha histórico de
lúpus, tratamento contínuo com corticosteroides, artrite reumatoide e
alcoolismo. O lúpus afeta o sistema imunológico e, por isso, ele não resistiu
ao vírus Zika. Ele morreu em junho de 2015. O caso foi encaminhado para o
instituto, com sede em Belém, por ser referência nacional em febres
hemorrágicas.
O segundo caso
de morte, também confirmado em novembro de 2015, foi de uma paciente que morreu
em outubro em Benevides (PA). Uma adolescente de 16 anos, com suspeita inicial
de dengue, apresentou dor de cabeça, náuseas e pontos vermelhos na pele e
mucosas. A coleta de sangue ocorreu sete dias após o início dos sintomas, em 29
de setembro; a paciente, após a infecção pelo vírus Zika, desenvolveu quadro de
púrpura trombocitopênica grave e hemorragias.
A maioria dos
casos de morte por vírus Zika ocorreu em bebês com microcefalia. De acordo com
o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, no
total, foram notificadas 76 mortes após o parto ou durante a gestação. Destas,
15 foram investigadas e confirmadas para microcefalia e/ou alteração do sistema
nervoso central e cinco tiveram identificação do vírus Zika no tecido fetal. Há
56 casos ainda em investigação e cinco foram descartados.
O ministério
já confirmou 404 casos de microcefalia e/ou outras alterações do sistema
nervoso central, dos quais 17 estão relacionados ao vírus Zika. Foram
descartados 709 casos e 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país
estão sendo investigados, o que representa 76,7% das notificações. O boletim
refere-se aos casos registrados até 30 de janeiro.
Com
informações da Agência Brasil