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Publicado em: 18/02/2016
Estudantes poderão entrar armados na Universidade do Texas
A partir do
próximo ano letivo, os estudantes da Universidade do Texas (UT) vão poder levar
armas para as salas de aula, anunciou, nesta quarta-feira (17), o presidente da
instituição de ensino, Greg Fenves. A norma foi aprovada há uns meses nas duas
câmaras do Parlamento do Texas, controladas pelos republicanos, no âmbito de um
pacote de medidas que também contempla, por exemplo, o livre porte de armas na
via pública.
A medida será
aplicada apesar da oposição do reitor e do presidente da universidade e da
maior parte da comunidade universitária. “Eu não acho que as armas pertençam à
Universidade. Tomar esta decisão foi o maior desafio da minha vida”, afirmou o
presidente da UT, que esclareceu que a medida não será aplicada nas residências
estudantis, eventos desportivos nem nos laboratórios.
A
Universidade do Texas, com 50 mil alunos, uma das maiores e mais prestigiadas
dos Estados Unidos, está obrigada a implementar a norma, enquanto as instituições
de ensino privadas podem decidir se a aplicam, tendo a maioria optado por não a
adotar.
À medida
também se opõe o reitor da Universidade do Texas, William McRaven, antigo
militar que comandou a operação das forças especiais norte-americanas em que o
líder da Al Qaeda Osama Bin Laden foi morto. “As armas não têm lugar numa
instituição de ensino superior, cuja missão educativa e de investigação se
baseia no debate e na liberdade de expressão", destacou.
Steven
Weinberg, o único laureado com o prêmio Nobel que a Universidade do Texas tem
nos seus quadros (Física, 1979), já afirmou que vai proibir a entrada nas suas
aulas de estudantes armados, em nome da sua própria segurança e dos restantes
alunos. Com Steven Weinberg estão centenas de professores e milhares de alunos.
Os
partidários da norma, externos à comunidade universitária, argumentam, que a
medida pode salvar vidas, pois um estudante armado pode prevenir um tiroteio.
Ironicamente,
a nova medida entrará em vigor no 50º aniversário do dia mais triste da
história da Universidade: um massacre protagonizado por um estudante que
resultou em 30 mortos e em 30 feridos, em 1º de agosto de 1966, no campus de
Austin.
Com informações da Agência Brasil