Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 04/03/2016
Enfraquecimento de medidas contra Aedes permitiu reintrodução do inseto no país
O
desenvolvimento de uma vacina para a febre amarela, nos anos 30, e a
erradicação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, na década
de 50, fez com que o governo relaxasse as medidas de controle do mosquito, o
que permitiu sua reintrodução no país no final da década de 60, afirmou o
professor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo (USP), Delsio Natal.
Em evento
promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, o
professor apresentou um panorama da trajetória do mosquito no Brasil, desde o
século 17, quando houve a primeira campanha contra a febre amarela no país. O
presidente da associação participou do evento e ressaltou que problemas de
infraestrutura e de abastecimento de água favorecem a proliferação do mosquito.
“Nós não
vamos conseguir erradicar o mosquito, precisamos baixar a densidade dele”,
disse o professor, ao avaliar que uma segunda erradicação seria muito difícil,
além de dispendiosa. “Agora nós vamos ter que controlar as epidemias, controlar
as doenças que estão chegando, que é o mais imediato e talvez sufocar a
epidemia com algum método, alguma técnica”.
Segundo
Natal, os métodos que já existem para combate ao Aedes aegypti funcionam
e só dependem de uma gestão correta para sua eficácia. “Falta muita gente [especializada]
nos municípios, falta muito técnico. A maioria dos municípios não tem nem
entomologista [que estuda os insetos] nas equipes”, disse.
O presidente
da associação disse que um grande desafio do saneamento no Brasil é a coleta e
distribuição de água e esgoto de forma adequada e eficaz. Segundo ele, a
responsabilidade recai sobre o governo federal, mas ele acredita que os
governos estaduais e municipais poderiam fazer mais sobre a questão.
“Não
conseguiremos fazer obras de esgoto em dois anos, mas é importante que se faça
a reestruturação do setor, fortalecendo os planos municipais e reestruturando
também as empresas estaduais”, disse.
Com informações da Agência Brasil