Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 15/03/2016
Para reduzir gastos, agências dos Correios não vão mais abrir aos sábados
A partir do próximo sábado (19), a maioria das agências dos Correios não vai mais abrir aos sábados. A medida é uma forma de reduzir os gastos da empresa e tentar chegar ao fim do ano com o orçamento em dia. Apenas as agências com grande movimentação, como em aeroportos e rodoviárias, continuarão abertas aos sábados.
“Queremos fazer um ajuste
financeiro para, que ao final deste ano, os Correios não tenham deficit como no
ano passado”, explicou o presidente dos Correios, Giovanni Queiroz. O balanço
de 2015 da empresa ainda não foi concluído, mas no final do ano passado,
Queiroz estimava que o deficit da estatal chegaria a R$ 2 bilhões.
Segundo o
presidente, muitas agências são deficitárias e com baixo fluxo de clientes aos
sábados, como a de Teófilo Otoni (MG), onde a receita média aos sábados é R$
416 e a despesa para abrir é R$ 6,6 mil. “Não há nada que justifique estar
aberta ao sábado”, diz. A medida não vale para as agências franqueadas dos
Correios, só para as agências próprias. Atualmente, os Correios têm 6.471
agências próprias e 1.011 franqueadas.
Redução
de despesas
Até o fim do ano, a empresa espera economizar R$ 1,6 bilhão com diversas ações
de redução de despesas. Os Correios estudam a possibilidade de fundir agências
que estejam próximas, realocando os funcionários e fechando as que dão
prejuízo. Ainda neste mês, um projeto-piloto deve começar a funcionar no
Distrito Federal e depois pode ser levado para outras cidades do país.
Queiroz deu
o exemplo de sua cidade natal, Redenção (PA), onde atualmente há duas agências
dos Correios, mas uma delas é pequena e deficitária. “Tem uma agência maior, em
que faltam funcionários, e tem muito mais condições, fica a 800 metros da
outra. Não faz sentido manter essa outra, porque tem um custo muito alto”, diz.
Ele garante que nenhum município ficará sem pelo menos uma agência dos
Correios.
O presidente fez uma recomendação para que todas as agências reduzam o pagamento de horas extras e o trabalho noturno dos funcionários. No ano passado, a empresa pagou R$ 720 milhões com hora extra. “Em nenhuma circunstância vamos prejudicar o serviço, vamos fazer um ajuste de gestão”, garante.
O corte pela metade dos
gastos com publicidade e patrocínio, que no ano passado significou R$ 380
milhões, também é objetivo dos Correios para economizar. Outras medidas
administrativas, como revisão de contratos de aluguel, redução do uso de
carros, telefone, viagens e diárias serão adotadas. Também será feita uma
auditoria na folha de pagamento para detectar pagamentos irregulares de
benefícios.
Aumento
de arrecadação
Para aumentar as receitas, os Correios vão começar a prestar os serviços de
telefonia móvel virtual, chamada de MVNO (Mobile Virtual Network Operator). A
concorrência para escolher a operadora de celular que irá fazer a parceria com
os Correios para vender o chip com a marca da empresa será
feita nesta semana. Com o serviço, a empresa pretende arrecadar R$ 282 milhões
nos cinco anos de contrato.
Outra medida para aumentar a arrecadação dos Correios será a ampliação do número de agências que oferecem a venda de consórcios, como de veículos e imóveis, de 190 para 3,2 mil até o fim do ano. A estatal também vai investir no setor de logística e já iniciou a negociação para ser o operador logístico oficial de todos os setores do governo federal, como já faz com a distribuição de livros didáticos e de medicamentos.
Com informações da Agência Brasil