Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 17/03/2016
Em dois anos, Lava Jato consegue devolução de R$ 2,9 bi desviados da Petrobras
A Operação Lava Jato chega hoje (17) a dois anos de
investigações com 93 condenações e R$ 2,9 bilhões devolvidos pelos
investigados. Os trabalhos começaram em 2009, quando o juiz federal Sérgio
Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, começou a apurar as operações
financeiras do doleiro Alberto Youssef.
De acordo com dados recentes
levantados pela força-tarefa de procuradores que atua na Lava Jato, os desvios
na Petrobras envolvem cerca de R$ 6,4 bilhões em propina a ex-diretores da
estatal, executivos de empreiteiras que assinaram contratos com a empresa e
agentes públicos. Até o momento, foram recuperados R$ 2,9 bilhões e repatriados
R$ 659 milhões, por meio de 97 pedidos de cooperação internacional. O total do
ressarcimento pedido pelo Ministério Público Federal a empreiteiras e
ex-diretores da Petrobras chega a R$ 21, 8 bilhões.
Em dois anos, Sérgio Moro
proferiu 93 condenações, sentenças que somam 990 anos e sete meses de pena. Os
crimes são corrupção, tráfico transacional de drogas, formação de organização
criminosa e lavagem de ativos. As investigações também contaram com 49 acordos
de delação premiada e cinco acordos de leniência com empresas.
As investigações preliminares da Lava Jato começaram em 2009, a partir da
apuração do envolvimento do então deputado federal José Janene (PP), que morreu
em 2010, com os doleiros Alberto Youssef e Carlos Habib Charter.
Em 2013, a Polícia Federal
descobriu quatro organizações criminosas, todas comandadas por doleiros. Com
base no monitoramento dos suspeitos, os investigadores chegaram a Paulo Roberto
Costa, que recebeu um veículo da marca Land Rover como presente do doleiro
Alberto Youssef.
A partir daí, por meio de depoimentos de delação premiada, os investigadores descobriram a participação de dirigentes de empreiteiras, que organizaram um clube para combinar quais as empresas que participariam das licitações da Petrobras.
Com informações da
Agência Brasil