Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Iniciativa marca articulação bem sucedida entre os Conselhos Regionais das profissões da área da saúde e o Poder Legislativo da Capital
Publicado em: 11/04/2016
Ações do governo combatem obesidade e sobrepeso
Uma vez
superada a fome como problema estrutural, a agenda para os próximos anos
concentra esforços na redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados
Ampliar o
acesso à alimentação saudável e combater o sobrepeso e a obesidade são
prioridades para o Brasil, destaca o Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS). Uma vez superada a fome como problema estrutural, a
agenda para os próximos anos concentra esforços na redução do consumo de
alimentos processados e ultraprocessados, que levam a doenças como a diabetes, tema
do Dia Mundial da Saúde, celebrado na última quarta-feira (7) pela Organização
Mundial da Saúde (OMS).
A campanha
Brasil Saudável e Sustentável, lançada no mês passado, é uma das estratégias do
governo federal, em parceria com organizações da sociedade e o setor privado,
para promover a alimentação saudável e alertar para os riscos da má
alimentação. A campanha promove ações que estimulem as pessoas a refletir sobre
os hábitos de consumo e a optar por escolhas alimentares saudáveis, como
produtos locais, frescos, vindos da agricultura familiar e da produção orgânica
ou agroecológica.
“A produção
de alimentos saudáveis começa no campo e vai até o consumidor. E as políticas
públicas que o ministério desenvolve incentivam a agricultura familiar, a
agroecologia e apoio aos produtos da sociobiodiversidade”, destaca o secretário
nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos.
Outra ação
com foco na promoção do consumo de alimentos saudáveis é o Pacto Nacional
para Alimentação Saudável, lançado pela presidenta Dilma Rousseff em novembro
do ano passado. O Pacto prevê incentivos à produção de alimentos orgânicos,
agroecológicos e da agricultura familiar e a ampliação das condições de oferta
e disponibilidade desses alimentos.
Atualmente,
57% da população brasileira adulta estão com excesso de peso e 21,3% dessas
pessoas são obesas. Além disso, 72% das mortes no Brasil são ocasionadas por
doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, o diabetes, que têm como
uma das causas a má alimentação e o consumo de produtos ultraprocessados, ricos
em açúcar, sal e gorduras.
“As crianças
são prioridade, uma vez que quanto mais cedo estivermos expostos à alimentação
inadequada, mais cedo também surgem os problemas decorrentes da má alimentação,
como a diabetes, hipertensão e a até mesmo o câncer”, destaca Campos.
Outros resultados
Ao longo dos
últimos 12 anos, o governo federal executou políticas públicas que impactam
positivamente na saúde das famílias mais pobres e vulneráveis do País. Um exemplo
é o Programa Água para Todos. Em todo o Semiárido, já são 1,2 milhão de
cisternas construídas, que permitem às famílias mais pobres produzir mais e
consumir água de qualidade.
O acesso à
água também beneficia crianças. Além disso, foram construídas 2,3 mil
cisternas para captação de água da chuva em escolas públicas do Semiárido.
As crianças
mais pobres também estão tendo acesso à saúde, graças ao Bolsa Família. A cada
semestre, cerca de 9 milhões de famílias beneficiárias do programa de
transferência de renda são acompanhadas na saúde. As crianças de até 7 anos são
vacinadas de acordo com o calendário oficial — mais de 5 milhões estão com as
vacinas em dia.
Nas consultas
de crescimento e desenvolvimento, as crianças ainda são pesadas e medidas. Um
impacto importante verificado é que entre 0 e 5 anos, o percentual dos
beneficiários com deficiência nutricional crônica caiu pela metade – de 17,5%,
em 2008, para 8,5 %, em 2012. A altura média das crianças do Bolsa Família
também aumentou devido à melhoria nutricional. Em 2008, os meninos tinham 107,8
cm e, em 2012, mediam 108,6 cm. Já as meninas passaram de 107,2 cm para 107,9
cm.
Com informações do Portal Brasil