Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Matéria destaca o processo de recuperação do ex-zagueiro Lúcio, que sofreu queimaduras em 18% do corpo após um acidente doméstico.
Publicado em: 12/05/2016
Brasil tem 1.326 casos confirmados de microcefalia
O Ministério
da Saúde informou nesta quarta-feira (11) que foram confirmados, em todo o
país, 1.326 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso,
sugestivos de infecção congênita. Os dados foram coletados até 7 de maio. Desde
o início das investigações, em outubro de 2015, foram notificados 7.438 casos
suspeitos – 2.679 foram descartados e 3.433 permanecem em investigação. O
balanço anterior, feito até o dia 30 de abril, apontava 1.271 casos
confirmados.
De acordo com
a pasta, os 1.326 casos confirmados foram registrados em 484 municípios de 25
unidades da Federação. Até o momento, apenas no Acre e em Santa Catarina não há
confirmação de casos. O Nordeste continua liderando o número de casos
confirmados (1.190). Há ainda 2.419 casos em investigação na região. Do total,
205 casos tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus
Zika. O Ministério da Saúde disponibiliza no site a distribuição
dos casos notificados de microcefalia por região.
“O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta
que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos
relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior
parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”,
informou o comunicado.
Foram
registrados ainda, segundo o boletim, 262 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou
alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação
(abortamento ou natimorto) em todo o país. Desses, 56 foram confirmados para
microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, 32 foram descartados e
174 continuam em investigação.
“O Ministério
da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras
alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível
relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter
como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis,
toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes
viral”, destaca o texto.
A pasta
orienta mulheres grávidas a adotarem medidas que possam reduzir a presença do
mosquito Aedes aegypti no meio em que vive, como a eliminação de
criadouros, além de se protegerem da exposição de mosquitos, mantendo portas e
janelas fechadas ou teladas, usando calça e camisa de manga comprida e
utilizando repelentes permitidos para a gestação.
Com informações da Agência Brasil