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Publicado em: 21/03/2017

Dia Mundial da Síndrome de Down: A importância da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional

Por Dr. Franklin Demétrius de Oliveira (Terapeuta Ocupacional - APAE Taquarituba); na foto, com a paciente Lauana.

Dra. Cíntia Brandolis Gregório (Fisioterapeuta – Despertar Clínica de Terapia Infantil).

 

Celebrado desde 2006, o Dia Mundial da Síndrome de Down foi criado com o objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre a luta pelos direitos das pessoas com Síndrome de Down e, assim, colaborar para sua inclusão em todos os espaços sociais.

 

A Terapia Ocupacional

 

A história do Dr. Franklin com os pacientes dessa Síndrome já vem de longa data. “Minha paixão pelo paciente com Síndrome de Down iniciou em 2006 durantes as aulas de atividades práticas e recursos terapêuticos na graduação, que me despertaram habilidades e conhecimentos para trabalhar os pacientes com Síndrome de Down”.

 

As pessoas com Síndrome de Down, ao longo de suas vidas, vivenciam barreiras para a sua participação ativa na sociedade. Trabalhar para que a autonomia, participação e independência nas atividades cotidianas passem a compor a rotina de vida dessas pessoas em acordo com as demandas do desenvolvimento e interesses de cada um, Integração Sensorial, entre outros, compõe os objetivos do trabalho do terapeuta ocupacional.

 

A Fisioterapia

 

A história da Dra. Cíntia com pacientes dessa Síndrome iniciou na época da graduação, especificamente no ano em que realizou o estágio supervisionado em 1998, na pós-graduação (Unicamp) com bebês em pós-operatório de cardiopatias e no ambulatório com a estimulação motora. “Toda a minha trajetória profissional, sempre na área de neuropediatria, tive contato com crianças com Síndrome de Down e a evolução destas crianças sempre me impressionou positivamente, principalmente quando são submetidas a estimulação precoce”.

A hipotonia muscular global - característica da Síndrome de Down é um fator que interfere no desenvolvimento motor, sendo esse, entre outros, um importante fator a ser trabalhado pelo fisioterapeuta.


Considerações para as profissões


Em sua experiência de tantos anos com os pacientes, Dr. Franklin destaca a importância de se manter um olhar holístico sobre o indivíduo, avaliando o ambiente no qual está inserido, além de considerar o papel do cuidador como parte do tratamento, auxiliando os terapeutas ocupacionais e demais profissionais da equipe multiprofissional a obterem êxito, além de conduzirem de maneira eficiente o indivíduo a um nível maior de independência e participação.

 

Para Dra. Cíntia o profissional fisioterapeuta e demais membros da equipe multiprofissional devem constantemente se atualizar, mediante cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento, cursos de extensão e a participação em Encontros e Congressos, não só de sua área especifica de atuação, mas de todas as áreas que envolvam o atendimento dessas crianças, uma vez que a abordagem é multiprofissional. Entender o papel de cada área, enriquece a abordagem do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional no atendimento a estas crianças.


Apoio


ATOESP (Associação dos Terapeutas Ocupacionais do Estado de São Paulo)

ABRAFIN (Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional)