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Publicado em: 03/03/2020

Coronavírus: Crefito-3 participa de reunião sobre diretrizes de enfrentamento

Vice-presidente Adriano Conrado Rodrigues é conselheiro estadual de saúde e representou os profissionais da área na 294ª Reunião do Conselho, que contou com esclarecimentos do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus

Na última segunda-feira, 2 de março de 2020, o vice-presidente do Crefito-3, Dr. Adriano Conrado Rodrigues, participou de reunião do Conselho Estadual de Saúde (CES-SP), do qual é membro titular recém-empossado.

 

Dentre os itens da pauta da reunião, foram apresentadas as estratégias estaduais de enfrentamento do COVID-19, o novo Coronavírus que, desde seu surgimento na China no final de 2019, tem causado centenas de mortes nos casos em que ocorreram complicações.

 

“O Coronavírus já está presente em todos os continentes, e já está sendo transmitido de pessoa para pessoa em pelo menos 16 países, a maioria da Europa. Esta semana, cerca de 8 mil pessoas devem chegar ao Brasil vindas de algum país europeu”, explicou o responsável pela Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Saúde do Estado de são Paulo, Paulo Menezes.

 

No Brasil, os primeiros dois casos foram confirmados na última semana, ambos em São Paulo, e, segundo o representante do CCD, os pacientes estão em internação domiciliar e evoluem sem complicações.

 

Hoje (3 de março), existem pouco menos de 500 casos suspeitos de infecção pelo vírus no Brasil - metade deles no estado de São Paulo.

 

Estado se prepara para epidemia desde janeiro

 

Durante sua apresentação, Paulo Menezes explicou que as estratégias para enfrentamento ao risco de uma epidemia por Coronavírus no Brasil estão sendo desenvolvidas desde janeiro, com ações já estabelecidas em todo o Brasil.


No estado de São Paulo, tanto a Anvisa, que se responsabiliza por portos e aeroportos, quanto a Secretaria Estadual de Segurança Pública, e também a Vigilância Epidemiológica (que atua na rápida identificação de casos suspeitos), estão preparados para as possíveis novas ocorrências.

 

“O grupo também tem trabalhado a organização da assistência, com a capacitação de profissionais de saúde do setor público e privado, para lidar com casos suspeitos e confirmados. Também passam por uma preparação mais específica, no caso de uma epidemia em São Paulo, a respeito de quais medidas devem ser tomadas e quais  os fluxos de atendimento a serem adotados”, explicou o coordenador do CCD.

Segundo o coordenador, a rede de assistência precisa estar preparada para receber casos mais graves, que  devem começar a ocorrer em algum momento. “Na Europa já observam a expansão da epidemia de forma rápida, com óbitos sendo registrados. A nossa rede de assistência precisa estar pronta”, alertou.

 

Fortalecer a base deve ser prioridade, afirma vice-presidente do Crefito-3

 

Após a explanação do representante da coordenadoria de Controle de Doenças, os Conselheiros passaram a manifestar seus questionamentos e preocupações. Ao fazer uso da palavra, o vice-presidente do Crefito-3 manifestou sua preocupação com o direcionamento dos cerca de R$ 30 milhões (desses, R$ 14 milhões destinados a ações educativas e informativas), destinada pelo Governo do Estado para enfrentar o coronavírus.

 

“Nossa preocupação é com os recursos financeiros locais, nos municípios, nos territórios, para tratamento sintomático”, questionou Dr. Adriano. “Se parte dos recursos já está alocada para ações de informação e prevenção, o restante do valor será suficiente para suprir as necessidades das farmácias das unidades de saúde?”. Ele ainda argumentou que, caso a situação se agrave no Brasil, a rede hospitalar poderá não ser suficiente para atender à demanda, e essa constatação reforçaria a necessidade de fortalecer a base da rede assistencial, para suporte às internações em domicílio.